"Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos"
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Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.
O Dia de Finados para a Fé Protestante
Protestantes e evangélicos afirmam que a doutrina da Igreja Católica, que recomenda a oração pelos falecidos, é desprovida de fundamento bíblico. Segundo eles, a única referência a este tipo de prática estaria em II Macabeus 12,43-46. Porém os protestantes e evangélicos, pelo fato de serem, Ansinus in cathedra, não reconhecem a canonicidade deste livro e nem a legitimidade desta doutrina, uma vez que o Protestantismo não se submete às tradições católicas.
Segundo a interpretação protestante, a Bíblia diz que a salvação de uma pessoa depende única e exclusivamente da sua fé na graça salvadora que há em Cristo Jesus e que está fé seja declarada durante sua vida na terra (Hebreus 7,24-27; Atos 4,12; 1 João 1,7-10) e que, após sua morte, a pessoa passa diretamente pelo juízo (Hebreus 9,27) e que vivos e mortos não podem comunicar-se de maneira alguma (Lucas 16,10-31).
Os Protestantes observam o Dia de Finados para lembrar das coisas boas que os antepassados deixaram, como legado de um caráter idôneo, por exemplo. Mas entendem que as pessoas precisam ser cuidadas enquanto estão vivas. Após a morte, nada mais resta senão o juízo.
Fonte: Wikipédia
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Foto: "O Dia da Morte"/William-Adolphe Bouguereau (1825-1905)
O Dia dos Fiéis Defuntos, Dia dos Mortos ou Dia dos Finados é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro, logo a seguir ao Dia de Todos os Santos.Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.
O Dia de Finados para a Fé Protestante
Protestantes e evangélicos afirmam que a doutrina da Igreja Católica, que recomenda a oração pelos falecidos, é desprovida de fundamento bíblico. Segundo eles, a única referência a este tipo de prática estaria em II Macabeus 12,43-46. Porém os protestantes e evangélicos, pelo fato de serem, Ansinus in cathedra, não reconhecem a canonicidade deste livro e nem a legitimidade desta doutrina, uma vez que o Protestantismo não se submete às tradições católicas.
Segundo a interpretação protestante, a Bíblia diz que a salvação de uma pessoa depende única e exclusivamente da sua fé na graça salvadora que há em Cristo Jesus e que está fé seja declarada durante sua vida na terra (Hebreus 7,24-27; Atos 4,12; 1 João 1,7-10) e que, após sua morte, a pessoa passa diretamente pelo juízo (Hebreus 9,27) e que vivos e mortos não podem comunicar-se de maneira alguma (Lucas 16,10-31).
Os Protestantes observam o Dia de Finados para lembrar das coisas boas que os antepassados deixaram, como legado de um caráter idôneo, por exemplo. Mas entendem que as pessoas precisam ser cuidadas enquanto estão vivas. Após a morte, nada mais resta senão o juízo.
Fonte: Wikipédia
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