Ninguém é forçado a entrar no vício. Entram por vontade própria
Marcel Rofeal, da Redação
Muito se fala na atualidade sobre prevenção às drogas, porém, "tudo o que é proibido é melhor", já diria o provérbio. Quanto mais se falar em proibição das drogas, acredito eu, mais o problema irá aumentar, e a cada dia mais e mais...
Fala-se muito em tornar mais severas as punições para os traficantes, conhecidos por serem os responsáveis pela droga se encontrar no ponto em que está. Porém, vejamos, até hoje eu não fui comunicado sobre um traficante que obrigou alguém a entrar no vício das drogas, cada um entra por livre e espontânea vontade.
Existem sim os "amigos" (da onça) que oferecem 'um baseado' e, se você nega, é motivo de chacota na escola, no trabalho e perante a sociedade dos criminosos e mal feitores. Já me vi nessa situação de me oferecerem um cigarro, aparentemente normal, e neguei, sendo assim uma 'piada' durante algum certo tempo.
Prefiro muito mais ser uma 'piada' para um grupo de imbecis inescrupulosos por agir de acordo com minha formação, negando tudo o que é errado e que me prejudique, do que ser uma imagem ambulante de bandido e doente (viciado) para toda a sociedade. Não é bonito quem fuma, quem bebe, quem usa drogas ilícitas, muito pelo contrário, são dignos de pena, por alguns, e de ódio pela grande maioria, na qual me incluo.
Já fui vítima por muito tempo do perdido mundo das drogas, pois possuo um irmão que é viciado. Por diversas vezes já fomos (família) reféns de ações criminosas de tal que, certo dia, chegou a ser esfaqueado em frente a um bar. Para a minha infelicidade a facada não prejudicou em nada, mesmo porque pouquíssimo tempo depois lá estava ele consumindo drogas novamente.
Um fato que me ocorreu no Carnaval desse ano, também devido às drogas, me tornou uma pessoa completamente diferente do normal. Após ser chamado de gay, ou na linguagem dele "veado", em auto e bom som no meio da rua para que todos pudessem ouvir, perdi um compromisso importantíssimo de trabalho, o que contou muito no final das contas. Essa atitude baixa e sem noção por parte dessa pessoa me fez refletir sobre o censo do ridículo que as pessoas perdem quando drogadas.
Por mais que muitos ainda me considerem gay, coisa que repito mais uma vez que NÃO SOU, eu sigo minha vida tentando apagar esse rastro de destruição que as drogas fizeram em parte de minha história, me tornando o que sou hoje. Talvez, senão fossem as drogas lícitas e ilícitas, seria um adolescente comum, frequentando diariamente uma escola, tolerando mais o que ocorre de errado ao meu redor...
Ser exposto de tal maneira e achincalhado por muitos me considerarem o que não sou, já é um motivo muito forte para que os leitores desse blog tenham uma noção da nocividade provocada pela drogada. Mais uma vez eu volto a bater na tecla de que tudo o que exponho nesse espaço já foi vivenciado por mim mesmo, já senti na pele os exemplos que cito.
Assistindo ao "Programa do Jô" da TV Globo há algumas semanas, o Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, chamado pelo governador de Mato Grosso do Sul de "veado fumador de maconha", disse que todas as drogas deveriam ser liberadas para que o governo pudesse ter um controle maior da distribuição. Como se o governo mal tem controle do país em si, que é sua responsabilidade?
O trabalho de prisão e punições mais severas, no que diz respeito à drogas, deve ser aplicado tão somente aos usuários em primeiro plano. Garanto que as guerras nas favelas de Macacos e Alemães no Rio de Janeiro iriam diminuir bastante. Também, com certeza, garanto que o tráfico iria ter uma redução brusca, sabendo-se que os consumidores estariam diminuído. Há de se tornar um ato heróico por parte do administrador que assim o vier por bem.
Marcel Rofeal, da Redação
Muito se fala na atualidade sobre prevenção às drogas, porém, "tudo o que é proibido é melhor", já diria o provérbio. Quanto mais se falar em proibição das drogas, acredito eu, mais o problema irá aumentar, e a cada dia mais e mais...
Fala-se muito em tornar mais severas as punições para os traficantes, conhecidos por serem os responsáveis pela droga se encontrar no ponto em que está. Porém, vejamos, até hoje eu não fui comunicado sobre um traficante que obrigou alguém a entrar no vício das drogas, cada um entra por livre e espontânea vontade.
Existem sim os "amigos" (da onça) que oferecem 'um baseado' e, se você nega, é motivo de chacota na escola, no trabalho e perante a sociedade dos criminosos e mal feitores. Já me vi nessa situação de me oferecerem um cigarro, aparentemente normal, e neguei, sendo assim uma 'piada' durante algum certo tempo.
Prefiro muito mais ser uma 'piada' para um grupo de imbecis inescrupulosos por agir de acordo com minha formação, negando tudo o que é errado e que me prejudique, do que ser uma imagem ambulante de bandido e doente (viciado) para toda a sociedade. Não é bonito quem fuma, quem bebe, quem usa drogas ilícitas, muito pelo contrário, são dignos de pena, por alguns, e de ódio pela grande maioria, na qual me incluo.
Já fui vítima por muito tempo do perdido mundo das drogas, pois possuo um irmão que é viciado. Por diversas vezes já fomos (família) reféns de ações criminosas de tal que, certo dia, chegou a ser esfaqueado em frente a um bar. Para a minha infelicidade a facada não prejudicou em nada, mesmo porque pouquíssimo tempo depois lá estava ele consumindo drogas novamente.
Um fato que me ocorreu no Carnaval desse ano, também devido às drogas, me tornou uma pessoa completamente diferente do normal. Após ser chamado de gay, ou na linguagem dele "veado", em auto e bom som no meio da rua para que todos pudessem ouvir, perdi um compromisso importantíssimo de trabalho, o que contou muito no final das contas. Essa atitude baixa e sem noção por parte dessa pessoa me fez refletir sobre o censo do ridículo que as pessoas perdem quando drogadas.
Por mais que muitos ainda me considerem gay, coisa que repito mais uma vez que NÃO SOU, eu sigo minha vida tentando apagar esse rastro de destruição que as drogas fizeram em parte de minha história, me tornando o que sou hoje. Talvez, senão fossem as drogas lícitas e ilícitas, seria um adolescente comum, frequentando diariamente uma escola, tolerando mais o que ocorre de errado ao meu redor...
Ser exposto de tal maneira e achincalhado por muitos me considerarem o que não sou, já é um motivo muito forte para que os leitores desse blog tenham uma noção da nocividade provocada pela drogada. Mais uma vez eu volto a bater na tecla de que tudo o que exponho nesse espaço já foi vivenciado por mim mesmo, já senti na pele os exemplos que cito.
Assistindo ao "Programa do Jô" da TV Globo há algumas semanas, o Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, chamado pelo governador de Mato Grosso do Sul de "veado fumador de maconha", disse que todas as drogas deveriam ser liberadas para que o governo pudesse ter um controle maior da distribuição. Como se o governo mal tem controle do país em si, que é sua responsabilidade?
O trabalho de prisão e punições mais severas, no que diz respeito à drogas, deve ser aplicado tão somente aos usuários em primeiro plano. Garanto que as guerras nas favelas de Macacos e Alemães no Rio de Janeiro iriam diminuir bastante. Também, com certeza, garanto que o tráfico iria ter uma redução brusca, sabendo-se que os consumidores estariam diminuído. Há de se tornar um ato heróico por parte do administrador que assim o vier por bem.
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