GRUPO P5+1 OFERECEU PROPOSTA PARA ENVIO DE URÂNIO
O governo do Irã disse nesta terça-feira que está disposto a trocar seu urânio pouco enriquecido por combustível para sua usina nuclear, conforme um plano mediado pela ONU (Organização das Nações Unidas), mas insistiu que a troca deve ocorrer dentro do seu próprio território --uma forma de evitar que as potências apliquem um "golpe" e não devolvam seu urânio.
O grupo do P5+1 --Estados Unidos, Reino Unido, França, China, Rússia e a Alemanha-- ofereceram em outubro do ano passado uma proposta para o envio do urânio iraniano, enriquecido a 3,5% para a Rússia e França, em troca de urânio enriquecido a 20%, longe dos 90% necessários para uma bomba.
O Irã demorou a responder e, quando o fez, apresentou diversas condições. Nos últimos dias, Teerã anunciou planos de construir dez novas usinas nucleares e que começou a enriquecer urânio em seu próprio território.
Os Estados Unidos lideram desde então uma campanha por uma quarta rodada de sanções do Conselho de Segurança da ONU.
Uma alternativa a novas medidas punitivas, seria o Irã efetivamente aceitar o acordo. Dessa forma, os países ocidentais acham que o Irã teria menos chance de enriquecer seu urânio até o alto grau de pureza necessário para o uso em armas nucleares. Teerã garante que seu programa nuclear está voltado apenas para a geração de eletricidade e para fins científicos.
"Para promover uma interação construtiva, declaramos nossa prontidão para a troca de combustível, desde que seja feita dentro do país", disse Ramin Mehmanparast, porta-voz da chancelaria iraniana.
"Estamos preparados para uma troca de combustível, embora não vejamos como correta esta condição de fornecer combustível ao reator de pesquisas de Teerã por meio de uma troca", disse ele.
O porta-voz da diplomacia iraniana acusou ainda a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) de descumprir o compromisso de fornecer as necessidades do Irã como membro dessa entidade.
Mehmanparast considerou que a ideia de trocar o combustível não é correta já que "quando os membros signatários do Tratado de Não-Proliferação (TNP) nuclear se submetem às obrigações da AIEA devem ter a garantia de que suas necessidades serão atendidas".
"Recebemos o pedido para suspender as nossas atividades (de enriquecer o urânio) e dizem que em troca nos darão os produtos desta atividade. Isto é ilógico", criticou.
Da Folha Online
O governo do Irã disse nesta terça-feira que está disposto a trocar seu urânio pouco enriquecido por combustível para sua usina nuclear, conforme um plano mediado pela ONU (Organização das Nações Unidas), mas insistiu que a troca deve ocorrer dentro do seu próprio território --uma forma de evitar que as potências apliquem um "golpe" e não devolvam seu urânio.
O grupo do P5+1 --Estados Unidos, Reino Unido, França, China, Rússia e a Alemanha-- ofereceram em outubro do ano passado uma proposta para o envio do urânio iraniano, enriquecido a 3,5% para a Rússia e França, em troca de urânio enriquecido a 20%, longe dos 90% necessários para uma bomba.
O Irã demorou a responder e, quando o fez, apresentou diversas condições. Nos últimos dias, Teerã anunciou planos de construir dez novas usinas nucleares e que começou a enriquecer urânio em seu próprio território.
Os Estados Unidos lideram desde então uma campanha por uma quarta rodada de sanções do Conselho de Segurança da ONU.
Uma alternativa a novas medidas punitivas, seria o Irã efetivamente aceitar o acordo. Dessa forma, os países ocidentais acham que o Irã teria menos chance de enriquecer seu urânio até o alto grau de pureza necessário para o uso em armas nucleares. Teerã garante que seu programa nuclear está voltado apenas para a geração de eletricidade e para fins científicos.
"Para promover uma interação construtiva, declaramos nossa prontidão para a troca de combustível, desde que seja feita dentro do país", disse Ramin Mehmanparast, porta-voz da chancelaria iraniana.
"Estamos preparados para uma troca de combustível, embora não vejamos como correta esta condição de fornecer combustível ao reator de pesquisas de Teerã por meio de uma troca", disse ele.
O porta-voz da diplomacia iraniana acusou ainda a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) de descumprir o compromisso de fornecer as necessidades do Irã como membro dessa entidade.
Mehmanparast considerou que a ideia de trocar o combustível não é correta já que "quando os membros signatários do Tratado de Não-Proliferação (TNP) nuclear se submetem às obrigações da AIEA devem ter a garantia de que suas necessidades serão atendidas".
"Recebemos o pedido para suspender as nossas atividades (de enriquecer o urânio) e dizem que em troca nos darão os produtos desta atividade. Isto é ilógico", criticou.
Da Folha Online
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