WASHINGTON TEME COMPROMETER NEGOCIAÇÕES DE PAZ
A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, assegurou nesta terça-feira ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que o Congresso estava "ao lado de Israel", no momento em que as relações entre os dois países atravessam uma grave crise.
"Nós, do Congresso, estamos ao lado de Israel. Esse é um ponto que está acima das divisões partidárias", afirmou Pelosi, na presença do chefe da minoria republicana, John Boehner, ao receber Netanyahu no Capitólio.
"A longa amizade entre os Estados Unidos e Israel se baseia em valores comuns: democracia, pluralismo e liberdade. E em desejos comuns de paz e segurança para nossas crianças", acrescentou Pelosi.
Esses comentários são feitos no momento em que as relações de Washington com seu aliado israelense passam por um mau momento, devido ao anúncio israelense da construção de 1.600 novas casas em Jerusalém Oriental, com Washington temendo que vá comprometer as negociações de paz.
Netanyahu manteve-se firme sobre a questão de Jerusalém na segunda-feira em Washington, em um pronunciamento no Congresso Anual do American Israel Public Affairs Committee (AIPAC), principal grupo de pressão pró-israelense nos Estados Unidos. Ele afirmou que "Jerusalém não é uma colônia", e sim a capital de Israel.
O primeiro-ministro saudou nesta terça-feira o apoio do Congresso americano, assegurando que foi "profundamente apreciado" pelo povo israelense.
O republicano Boehner reconheceu a dificuldade do momento, mas que a presença de Netanyahu poderá conduzir a um diálogo "franco e aberto", sobre a forma de se chegar à paz.
O primeiro-ministro israelense será recebido à tarde na Casa Branca pelo presidente Barack Obama.
Enquanto isso, o número dois da minoria republicana, Eric Cantor, único republicano judeu da Câmara, declarou nesta terça-feira à AFP após um encontro com Netanyahu, que os Estados Unidos deveriam falar "a uma só voz sobre Israel", referindo-se às divergências entre os políticos do Congresso e do governo.
"No momento em que (as ligações com Israel) estão em jogo (...) o presidente deveria aproveitar cada oportunidade para mostrar publicamente que estamos ao lado de nossos aliados", disse.
Também nesta terça-feira, a Casa Branca anunciou que as discussões entre o Biden e Netanyahu na segunda-feira foram "francas" e "produtivas", poucas horas antes do encontro entre o presidente Obama e o primeiro-ministro israelense.
"Ontem à noite, o vice-presidente e o general Jones (conselheiro para a segurança nacional James Jones) tiveram um jantar de trabalho com o primeiro-ministro israelense (Benjamin) Netanyahu e com o ministro israelense da Defesa (Ehud) Barak na residência do vice-presidente", indicou a Presidência americana em um comunicado.
Do UOL Notícias
A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, assegurou nesta terça-feira ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que o Congresso estava "ao lado de Israel", no momento em que as relações entre os dois países atravessam uma grave crise.
"Nós, do Congresso, estamos ao lado de Israel. Esse é um ponto que está acima das divisões partidárias", afirmou Pelosi, na presença do chefe da minoria republicana, John Boehner, ao receber Netanyahu no Capitólio.
"A longa amizade entre os Estados Unidos e Israel se baseia em valores comuns: democracia, pluralismo e liberdade. E em desejos comuns de paz e segurança para nossas crianças", acrescentou Pelosi.
Esses comentários são feitos no momento em que as relações de Washington com seu aliado israelense passam por um mau momento, devido ao anúncio israelense da construção de 1.600 novas casas em Jerusalém Oriental, com Washington temendo que vá comprometer as negociações de paz.
Netanyahu manteve-se firme sobre a questão de Jerusalém na segunda-feira em Washington, em um pronunciamento no Congresso Anual do American Israel Public Affairs Committee (AIPAC), principal grupo de pressão pró-israelense nos Estados Unidos. Ele afirmou que "Jerusalém não é uma colônia", e sim a capital de Israel.
O primeiro-ministro saudou nesta terça-feira o apoio do Congresso americano, assegurando que foi "profundamente apreciado" pelo povo israelense.
O republicano Boehner reconheceu a dificuldade do momento, mas que a presença de Netanyahu poderá conduzir a um diálogo "franco e aberto", sobre a forma de se chegar à paz.
O primeiro-ministro israelense será recebido à tarde na Casa Branca pelo presidente Barack Obama.
Enquanto isso, o número dois da minoria republicana, Eric Cantor, único republicano judeu da Câmara, declarou nesta terça-feira à AFP após um encontro com Netanyahu, que os Estados Unidos deveriam falar "a uma só voz sobre Israel", referindo-se às divergências entre os políticos do Congresso e do governo.
"No momento em que (as ligações com Israel) estão em jogo (...) o presidente deveria aproveitar cada oportunidade para mostrar publicamente que estamos ao lado de nossos aliados", disse.
Também nesta terça-feira, a Casa Branca anunciou que as discussões entre o Biden e Netanyahu na segunda-feira foram "francas" e "produtivas", poucas horas antes do encontro entre o presidente Obama e o primeiro-ministro israelense.
"Ontem à noite, o vice-presidente e o general Jones (conselheiro para a segurança nacional James Jones) tiveram um jantar de trabalho com o primeiro-ministro israelense (Benjamin) Netanyahu e com o ministro israelense da Defesa (Ehud) Barak na residência do vice-presidente", indicou a Presidência americana em um comunicado.
Do UOL Notícias
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