TANQUES BOMBARDEARAM PROXIMIDADES DE KHAN YOUNIS
Tanques israelenses avançaram sobre a Faixa de Gaza nesta sexta-feira após o pior confronto com combatentes palestinos em 14 meses ter deixado dois mortos de cada lado.
Fontes palestinas em Gaza disseram que cinco tanques e duas escavadeiras blindadas avançaram e bombardearam pontos perto da cidade de Khan Younis, no centro da Faixa de Gaza.
O grupo militante Comitês de Resistência Popular confirmou que um de seus combatentes ficou gravemente ferido pelos bombardeios. Fontes palestinas afirmaram terem visto helicópteros israelenses e aviões teleguiados sobrevoando a área.
O Exército israelense disse que um oficial e um recruta foram mortos em uma emboscada feita por atiradores palestinos contra uma patrulha militar de Israel. Dois soldados ficaram feridos e dois combatentes palestinos também morreram no confronto.
Autoridades palestinas não confirmaram as duas mortes mas afirmaram que ao menos cinco palestinos, entre eles um menino de 10 anos, ficaram feridos segundo representantes de hospitais de Gaza.
"Acho que é verdadeiro dizer que este é um dos dias mais violentos que tivemos desde a operação 'Cast Lead'", disse a porta-voz do Exército israelense, Avital Leibovich, referindo-se à operação israelense em Gaza, em janeiro de 2009.
Foi um incidente "trágico e doloroso" em um local onde há "uma guerra todos os dias", com atiradores palestinos posicionando explosivos perto da fronteira e ataques frequentes contra alvos israelenses ao sul.
Segundo a porta-voz, forças israelenses "têm que operar de ambos os lados da fronteira para ter um sistema defensivo máximo".
O confronto aparentemente não tem uma relação direta com o atual impasse diplomático entre Israel, palestinos e Estados Unidos sobre assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada, que paralisou esforços para a retomada das negociações de paz.
Israel se retirou unilateralmente de Gaza em 2005.
O grupo militante islâmico Hamas, que controla o território desde 2007, disse que seus homens atiraram contra soldados israelenses que cruzaram a fronteira.
Centenas de partidários do Hamas foram às ruas no campo de refugiados de Jabalya, no norte da Faixa de Gaza, para comemorar a morte de dois soldados israelenses, liderados por Mushir Al-Masri, importante legislador do Hamas, que elogiou o confronto.
"Entrar em Gaza não é um piquenique", afirmou. "Os sionistas não podem vir a qualquer hora que desejarem e deixar qualquer hora e como quiserem", disse Masri à multidão. "As Brigadas Qassam (braço armado do Hamas) estão prontas e lhes ensinarão uma lição e eles não repetirão tal ato tolo."
O Hamas reduziu seu poder de fogo desde a ofensiva de três semanas com Israel, que deixou 1.400 palestinos mortos, a maioria civis, e matou 13 israelenses, a maioria soldados, em janeiro de 2009.
Da Agência Reuters
Tanques israelenses avançaram sobre a Faixa de Gaza nesta sexta-feira após o pior confronto com combatentes palestinos em 14 meses ter deixado dois mortos de cada lado.
Fontes palestinas em Gaza disseram que cinco tanques e duas escavadeiras blindadas avançaram e bombardearam pontos perto da cidade de Khan Younis, no centro da Faixa de Gaza.
O grupo militante Comitês de Resistência Popular confirmou que um de seus combatentes ficou gravemente ferido pelos bombardeios. Fontes palestinas afirmaram terem visto helicópteros israelenses e aviões teleguiados sobrevoando a área.
O Exército israelense disse que um oficial e um recruta foram mortos em uma emboscada feita por atiradores palestinos contra uma patrulha militar de Israel. Dois soldados ficaram feridos e dois combatentes palestinos também morreram no confronto.
Autoridades palestinas não confirmaram as duas mortes mas afirmaram que ao menos cinco palestinos, entre eles um menino de 10 anos, ficaram feridos segundo representantes de hospitais de Gaza.
"Acho que é verdadeiro dizer que este é um dos dias mais violentos que tivemos desde a operação 'Cast Lead'", disse a porta-voz do Exército israelense, Avital Leibovich, referindo-se à operação israelense em Gaza, em janeiro de 2009.
Foi um incidente "trágico e doloroso" em um local onde há "uma guerra todos os dias", com atiradores palestinos posicionando explosivos perto da fronteira e ataques frequentes contra alvos israelenses ao sul.
Segundo a porta-voz, forças israelenses "têm que operar de ambos os lados da fronteira para ter um sistema defensivo máximo".
O confronto aparentemente não tem uma relação direta com o atual impasse diplomático entre Israel, palestinos e Estados Unidos sobre assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada, que paralisou esforços para a retomada das negociações de paz.
Israel se retirou unilateralmente de Gaza em 2005.
O grupo militante islâmico Hamas, que controla o território desde 2007, disse que seus homens atiraram contra soldados israelenses que cruzaram a fronteira.
Centenas de partidários do Hamas foram às ruas no campo de refugiados de Jabalya, no norte da Faixa de Gaza, para comemorar a morte de dois soldados israelenses, liderados por Mushir Al-Masri, importante legislador do Hamas, que elogiou o confronto.
"Entrar em Gaza não é um piquenique", afirmou. "Os sionistas não podem vir a qualquer hora que desejarem e deixar qualquer hora e como quiserem", disse Masri à multidão. "As Brigadas Qassam (braço armado do Hamas) estão prontas e lhes ensinarão uma lição e eles não repetirão tal ato tolo."
O Hamas reduziu seu poder de fogo desde a ofensiva de três semanas com Israel, que deixou 1.400 palestinos mortos, a maioria civis, e matou 13 israelenses, a maioria soldados, em janeiro de 2009.
Da Agência Reuters
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