AMEAÇA FOI FEITA TRÊS DIAS APÓS ATAQUE NA CAPITAL
Passageiros e funcionários de duas estações de trem de São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, foram retirados após ameaça de bomba, informou o Departamento de Transporte local, citado pela agência de notícias russa Ria Novosti.
A ameaça foi feita três dias após duas mulheres-bomba matarem ao menos 39 em duas estações de metrô da capital Moscou e no dia em que um carro-bomba matou ao menos dois na república russa Daguestão.
Segundo o Departamento, por volta das 14h30 (7h30 no horário de Brasília), uma ligação anônima ao serviço de informação da empresa de transporte Oktyabrskaya alertou que havia bombas nas estações de Moskovsky e Finlyandsky --que foram imediatamente esvaziadas.
"Ambas as estações foram checadas", disse uma porta-voz do Departamento, citada pela Ria Novosti. "A informação não foi confirmada".
Também nesta quinta-feira, um pacote com fios e um bilhete escrito "bomba" foram encontrados em Moscou. A polícia investigou e determinou que era um trote.
A agência de notícias russa Itar-tass afirma ainda que duas mulheres foram presas por informar falsos preparativos para ataque terrorista nos aeroportos russos. As mulheres foram detidas em Moscou e Yuzhno-Sakhalinsk, afirma a agência, que cita uma fonte do Ministério do Interior russo.
A agência diz ainda que o alerta levou ao fechamento do aeroporto de Yuzhno-Sakhalinsk por uma hora. "Foi descoberto que o alarme de bomba era falso. A pessoa que ligou foi identificada pouco depois e detida".
As mulheres foram indiciadas criminalmente e podem ser condenadas a até três anos de prisão.
INVESTIGAÇÃO
Nesta quinta-feira, o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia afirmou ter detido suspeitos relacionados com os ataques a bomba desta semana em Moscou e no Daguestão, com saldo de 51 mortos, e identificou uma das duas mulheres-bomba responsáveis pelo duplo atentado no metrô da capital, informa a agência de notícias russa Ria Novosti.
O diretor do FSB, substituta da antiga KGB, Alexander Bortnikov, não revelou quantos suspeitos foram detidos, mas afirmou que eles estão sendo interrogados "intensivamente". Ele confirmou ainda a suspeita de que os ataques foram perpetrados por grupos do Cáucaso Norte.
O líder rebelde da Tchetchênia (uma das repúblicas russas no Cáucaso Norte), Doku Umarov, assumiu a autoria do ataque ao metrô de Moscou em um vídeo postado nesta quarta-feira. Ele disse que a ação foi retaliação a operação especial realizada pelas forças de segurança russas em 11 de fevereiro, quando 18 militantes e quatro civis foram mortos na Inguchétia.
Bortnikov disse ainda que o FSB lançou um "arrastão" em busca dos organizadores dos ataques ao metrô de Moscou e a dupla explosão em uma cidade da república russa Daguestão, no Cáucaso Norte, que deixou ao menos 12 mortos. A mesma república foi atingida hoje por um carro-bomba que deixou dois mortos.
Uma fonte anônima do FSB, citada pela Ria Novosti, afirma que a mulher-bomba que atacou a estação Park Kultury em 29 de março passado foi identificada como natural do Daguestão. As duas explosões, a segunda na estação Lubyanka, deixaram ao menos 39 mortos.
A fonte não revelou o nome da terrorista, alegando interesses da investigação.
ESTRATÉGIAS
Em visita-surpresa ao Daguestão, o presidente russo, Dmitri Medvedev, listou nesta quinta-feira as cinco estratégias da renovada luta contra o terrorismo no Cáucaso Norte. Ele se reuniu com os líderes das repúblicas do Cáucaso Norte para discutir as estratégias de segurança.
"Nós precisamos realizar ataques certeiros contra os terroristas, matá-los e destruir seus esconderijos; nós precisamos ajudar aqueles que desistirem do terrorismo; nós precisamos desenvolver a economia, educação e cultura; nós precisamos fortalecer os aspectos morais e espirituais", listou o presidente.
Medvedev listou ainda uma quinta estratégia: "fortalecer as agências de aplicação da lei, o Ministério do Interior, o Serviço Federal de Segurança e as cortes". "Somente se pusermos todos estes componentes juntos conseguiremos obter sucesso".
Nesta semana, três ataques com explosivos deixaram 53 mortos na Rússia e Daguestão. Na segunda-feira (29), duas mulheres-bomba atacaram duas estações do metrô de Moscou, capital russa, deixando ao menos 39 mortos. Dois dias depois, outras 12 pessoas morreram em dois ataques coordenados --um carro-bomba e um suicida-- no Daguestão, mesma república alvo do ataque com carro-bomba desta quinta-feira, que deixou dois mortos.
Segundo informações da agência de notícias Interfax, uma terceira pessoa está internada com ferimentos graves provocados pela explosão desta quinta-feira.
"De acordo com informações preliminares, o carro transportava artefatos que explodiram de forma espontânea".
Da Folha Online, com agências internacionais.
Passageiros e funcionários de duas estações de trem de São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, foram retirados após ameaça de bomba, informou o Departamento de Transporte local, citado pela agência de notícias russa Ria Novosti.
A ameaça foi feita três dias após duas mulheres-bomba matarem ao menos 39 em duas estações de metrô da capital Moscou e no dia em que um carro-bomba matou ao menos dois na república russa Daguestão.
Segundo o Departamento, por volta das 14h30 (7h30 no horário de Brasília), uma ligação anônima ao serviço de informação da empresa de transporte Oktyabrskaya alertou que havia bombas nas estações de Moskovsky e Finlyandsky --que foram imediatamente esvaziadas.
"Ambas as estações foram checadas", disse uma porta-voz do Departamento, citada pela Ria Novosti. "A informação não foi confirmada".
Também nesta quinta-feira, um pacote com fios e um bilhete escrito "bomba" foram encontrados em Moscou. A polícia investigou e determinou que era um trote.
A agência de notícias russa Itar-tass afirma ainda que duas mulheres foram presas por informar falsos preparativos para ataque terrorista nos aeroportos russos. As mulheres foram detidas em Moscou e Yuzhno-Sakhalinsk, afirma a agência, que cita uma fonte do Ministério do Interior russo.
A agência diz ainda que o alerta levou ao fechamento do aeroporto de Yuzhno-Sakhalinsk por uma hora. "Foi descoberto que o alarme de bomba era falso. A pessoa que ligou foi identificada pouco depois e detida".
As mulheres foram indiciadas criminalmente e podem ser condenadas a até três anos de prisão.
INVESTIGAÇÃO
Nesta quinta-feira, o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia afirmou ter detido suspeitos relacionados com os ataques a bomba desta semana em Moscou e no Daguestão, com saldo de 51 mortos, e identificou uma das duas mulheres-bomba responsáveis pelo duplo atentado no metrô da capital, informa a agência de notícias russa Ria Novosti.
O diretor do FSB, substituta da antiga KGB, Alexander Bortnikov, não revelou quantos suspeitos foram detidos, mas afirmou que eles estão sendo interrogados "intensivamente". Ele confirmou ainda a suspeita de que os ataques foram perpetrados por grupos do Cáucaso Norte.
O líder rebelde da Tchetchênia (uma das repúblicas russas no Cáucaso Norte), Doku Umarov, assumiu a autoria do ataque ao metrô de Moscou em um vídeo postado nesta quarta-feira. Ele disse que a ação foi retaliação a operação especial realizada pelas forças de segurança russas em 11 de fevereiro, quando 18 militantes e quatro civis foram mortos na Inguchétia.
Bortnikov disse ainda que o FSB lançou um "arrastão" em busca dos organizadores dos ataques ao metrô de Moscou e a dupla explosão em uma cidade da república russa Daguestão, no Cáucaso Norte, que deixou ao menos 12 mortos. A mesma república foi atingida hoje por um carro-bomba que deixou dois mortos.
Uma fonte anônima do FSB, citada pela Ria Novosti, afirma que a mulher-bomba que atacou a estação Park Kultury em 29 de março passado foi identificada como natural do Daguestão. As duas explosões, a segunda na estação Lubyanka, deixaram ao menos 39 mortos.
A fonte não revelou o nome da terrorista, alegando interesses da investigação.
ESTRATÉGIAS
Em visita-surpresa ao Daguestão, o presidente russo, Dmitri Medvedev, listou nesta quinta-feira as cinco estratégias da renovada luta contra o terrorismo no Cáucaso Norte. Ele se reuniu com os líderes das repúblicas do Cáucaso Norte para discutir as estratégias de segurança.
"Nós precisamos realizar ataques certeiros contra os terroristas, matá-los e destruir seus esconderijos; nós precisamos ajudar aqueles que desistirem do terrorismo; nós precisamos desenvolver a economia, educação e cultura; nós precisamos fortalecer os aspectos morais e espirituais", listou o presidente.
Medvedev listou ainda uma quinta estratégia: "fortalecer as agências de aplicação da lei, o Ministério do Interior, o Serviço Federal de Segurança e as cortes". "Somente se pusermos todos estes componentes juntos conseguiremos obter sucesso".
Nesta semana, três ataques com explosivos deixaram 53 mortos na Rússia e Daguestão. Na segunda-feira (29), duas mulheres-bomba atacaram duas estações do metrô de Moscou, capital russa, deixando ao menos 39 mortos. Dois dias depois, outras 12 pessoas morreram em dois ataques coordenados --um carro-bomba e um suicida-- no Daguestão, mesma república alvo do ataque com carro-bomba desta quinta-feira, que deixou dois mortos.
Segundo informações da agência de notícias Interfax, uma terceira pessoa está internada com ferimentos graves provocados pela explosão desta quinta-feira.
"De acordo com informações preliminares, o carro transportava artefatos que explodiram de forma espontânea".
Da Folha Online, com agências internacionais.
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