EMPRESA PRETENDIA CRIAR NOVO TIPO DE PUBLICIDADE
Da Redação do UOL Notícias, com Agências Internacionais
O jornal inglês Telegraph publicou no último domingo (30) uma reportagem afirmando que o Google conseguiu mapear cada roteador Wi-Fi – dispositivo que conecta computadores à internet sem fio – existente no Reino Unido, para utilizar as informações com propósitos comerciais.
A intenção da empresa era criar um novo tipo de publicidade para celulares que iria sugerir lojas e serviços próximos, ao detectar redes sem fio disponíveis e a localização exata do usuário utilizando tecnologia de triangulação.
O projeto permaneceu em segredo até que um inquérito na Alemanha no começo de maio forçou o Google a admitir que tinha coletado pacotes de dados “equivocadamente” pelos carros do Google Street View, responsáveis por fotografar ruas para o serviço que permite que os usuários visualizem ruas em 360º. Essa "coleta acidental" pode ter incluído fragmentos de e-mails e outros dados não protegidos por senha.
O Google afirmou que outras empresas já tinham mapeado redes sem fio, especificamente se referindo à Skyhook Wireless que tem um contrato com a Apple, fabricante do iPhone e iPad.
A empresa garantiu que as informações listam endereços de redes MAC e números SSID (Service Set-ID), mas não endereços das casas, e que estão publicamente disponíveis porque os sinais das redes sem fio se estendem além das propriedades de onde são emitidos.
REPERCUSSÃO
Google suspendeu o uso dos carros de coleta de imagens para o Street View mundialmente, mas no caso do Reino Unido, o serviço já havia coberto quase totalmente o país.
A empresa afirmou que, num primeiro momento, não havia notificado as autoridades de cada país afetado pela “coleta equivocada” pois “não tinha achado que era necessário”.
Uma porta-voz da Privacy International afirmou ao Telegraph que “historicamente, o episódio será visto como uma brecha horrenda na lei e algo que poderia ser evitado caso houvesse melhor regulamentação e entendimento da tecnologia e das necessidades em relação à privacidade”.
ENTENDA A POLÊMICA
O Google anunciou no dia 14 de maio que sua frota de carros, responsável por tirar fotos ao redor do mundo para o serviço Google Street View, ao longo dos anos acidentalmente coletou também informações pessoais enviadas por redes WiFi – o que, segundo especialistas em segurança na Web, pode incluir e-mails e senhas.
Os países afetados pela coleta “acidental” de dados privados são Brasil, Estados Unidos, Alemanha, França e China. O Google afirmou que iria conversar com reguladores nos países afetados sobre a melhor forma de se desfazer dessas informações, que a empresa afirma nunca ter utilizado.
No dia 18 de maio, o comissário de proteção de dados da Alemanha, Peter Schaar, afirmou que a explicação da empresa era "muito estranha" e pediu uma "investigação detalhada" sobre a prática, segundo informou o jornal. "Uma das maiores empresas do mundo, líder de mercado na Internet, simplesmente ignorou as regras normais", disse Schaar ao jornal Financial Times.
Além da Alemanha, a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos afirmou que poderá abrir um inquérito sobre o ocorrido. Outros países que se pronunciaram sobre o caso foram a Itália e o Reino Unido.
Ao menos as autoridades britânicas e americanas, determinaram que o Google mantenha as informações coletadas intactas, enquanto os inquéritos são feitos.
Da Redação do UOL Notícias, com Agências Internacionais
O jornal inglês Telegraph publicou no último domingo (30) uma reportagem afirmando que o Google conseguiu mapear cada roteador Wi-Fi – dispositivo que conecta computadores à internet sem fio – existente no Reino Unido, para utilizar as informações com propósitos comerciais.
A intenção da empresa era criar um novo tipo de publicidade para celulares que iria sugerir lojas e serviços próximos, ao detectar redes sem fio disponíveis e a localização exata do usuário utilizando tecnologia de triangulação.
O projeto permaneceu em segredo até que um inquérito na Alemanha no começo de maio forçou o Google a admitir que tinha coletado pacotes de dados “equivocadamente” pelos carros do Google Street View, responsáveis por fotografar ruas para o serviço que permite que os usuários visualizem ruas em 360º. Essa "coleta acidental" pode ter incluído fragmentos de e-mails e outros dados não protegidos por senha.
O Google afirmou que outras empresas já tinham mapeado redes sem fio, especificamente se referindo à Skyhook Wireless que tem um contrato com a Apple, fabricante do iPhone e iPad.
A empresa garantiu que as informações listam endereços de redes MAC e números SSID (Service Set-ID), mas não endereços das casas, e que estão publicamente disponíveis porque os sinais das redes sem fio se estendem além das propriedades de onde são emitidos.
REPERCUSSÃO
Google suspendeu o uso dos carros de coleta de imagens para o Street View mundialmente, mas no caso do Reino Unido, o serviço já havia coberto quase totalmente o país.
A empresa afirmou que, num primeiro momento, não havia notificado as autoridades de cada país afetado pela “coleta equivocada” pois “não tinha achado que era necessário”.
Uma porta-voz da Privacy International afirmou ao Telegraph que “historicamente, o episódio será visto como uma brecha horrenda na lei e algo que poderia ser evitado caso houvesse melhor regulamentação e entendimento da tecnologia e das necessidades em relação à privacidade”.
ENTENDA A POLÊMICA
O Google anunciou no dia 14 de maio que sua frota de carros, responsável por tirar fotos ao redor do mundo para o serviço Google Street View, ao longo dos anos acidentalmente coletou também informações pessoais enviadas por redes WiFi – o que, segundo especialistas em segurança na Web, pode incluir e-mails e senhas.
Os países afetados pela coleta “acidental” de dados privados são Brasil, Estados Unidos, Alemanha, França e China. O Google afirmou que iria conversar com reguladores nos países afetados sobre a melhor forma de se desfazer dessas informações, que a empresa afirma nunca ter utilizado.
No dia 18 de maio, o comissário de proteção de dados da Alemanha, Peter Schaar, afirmou que a explicação da empresa era "muito estranha" e pediu uma "investigação detalhada" sobre a prática, segundo informou o jornal. "Uma das maiores empresas do mundo, líder de mercado na Internet, simplesmente ignorou as regras normais", disse Schaar ao jornal Financial Times.
Além da Alemanha, a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos afirmou que poderá abrir um inquérito sobre o ocorrido. Outros países que se pronunciaram sobre o caso foram a Itália e o Reino Unido.
Ao menos as autoridades britânicas e americanas, determinaram que o Google mantenha as informações coletadas intactas, enquanto os inquéritos são feitos.
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