Sérgio Cabral participou de cerimônia na favela da Zona Sul
Tássia Thum, do G1 Rio de Janeiro
Foto: Tássia Thum/G1
A Rocinha, a maior favela do estado, na Zona Sul do Rio, ganhou neste domingo (27) uma passarela projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Algumas casas do início da comunidade foram pintadas e ganharam cores como lilás, amarelo e vermelho. As construções fazem parte da primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).A passarela custou R$ 15 milhões e liga a comunidade ao complexo esportivo, que também foi inaugurado neste domingo. Com cerca de 60 metros de extensão, a passarela tem três rampas de acesso: uma na Rocinha e duas do outro lado da Autoestrada Lagoa-Barra. O ponto mais alto do arco fica a 20 metros da pista e a 14 metros do piso da passarela.
A Secretaria estadual de Obras afirmou que já foram concluídas 60% das construções do PAC. A previsão é de que em setembro fique pronto o plano inclinado, que deverá ser semelhante ao instalado no Morro Santa Marta, em Botafogo, também na Zona Sul. Até dezembro, os moradores da Rocinha devem receber um conjunto de prédios, além de ruas urbanizadas.
Cabral e Michel Temer vão à Rocinha
O governador Sérgio Cabral acompanhou a inauguração junto com o ex-secretário de obras Luiz Fernando Pezão e o candidato à vice-presidente pelo PT, Michel Temer.
Em seu discurso, Cabral prometeu novamente a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade. No entanto, ele se esquivou e não definiu um prazo para a promessa. O governador também declarou que pretende expandir as UPPs para o conjunto de favelas do Alemão, Maré, Manguinhos, além de comunidades em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
“Posso adiantar que até setembro será entregue o plano inclinado da Rocinha. Essa comunidade também merece receber uma UPP, mas temos que seguir uma estratégia responsável, que sabe qual será o melhor momento para isso”, disse o governador.
Protesto de Moradores
Enquanto Cabral inaugurava as obras do PAC, um grupo de moradores do Laborioux, um dos trechos mais íngremes da Rocinha, protestou contra o projeto da prefeitura de desapropriação das casas em área de risco. Durante as chuvas de abril, duas pessoas morreram nos deslizamentos de terra no local. Uma escola municipal que funcionava ali foi interditada. Os 300 alunos da instituição foram transferidos para uma unidade educacional no Horto, também na Zona Sul.
Alberto Pires, de 53 anos, disse que a prefeitura não mostrou aos moradores um relatório que comprovasse que as casas estão em área imprópria. Ele também cobrou da prefeitura um trabalho de contenção das encostas.
"Não vamos sair daqui, enquanto não nos apresentarem uma outra opção que não seja o conjunto de prédios que estão construindo onde era o antigo presídio Frei Caneca, no Centro. Além disso, reivindicamos a reabertura da escola Abelardo Barbosa Chacrinha, que foi fechada em abril”, disse o manifestante.
Satini Gloss disse...
ResponderExcluirA jingle de Sérgio Cabral!!! Votem certo ;D Vote Cabral Governador!
Link: http://www.youtube.com/watch?v=e7mI9i6ydkQ