Para delegado, não há dúvidas que o atleta é mandante da morte de Eliza; pai da vítima acredita que o Estado do Rio tenha sido responsável pela morte da filha
Eliane Souza, especial para O Estado de S. Paulo
O inquérito que investiga o sequestro e assassinato da modelo Eliza Samudio, 25 anos, ex-amante do goleiro Bruno, foi encerrado nesta quinta-feira, 29. A conclusão será apresentada amanhã pela Polícia Mineira e pode dar detalhes de como o crime aconteceu com a apresentação de provas ainda não reveladas.
O delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios (DIHPP),encaminhará o inquérito para o promotor Gustavo Fantini, do Ministério Público de Contagem. Entre os crimes estão, formação de quadrilha, sequestro, cárcere privado, homicídio e ocultação de cadáver. Para Moreira, não há dúvidas que o atleta é o mandante do crime.
Na manhã desta quinta-feira, o pai de Eliza, Luiz Carlos Samudio esteve no Departamento de Investigações da Polícia Civil (DI), e disse estar satisfeito com o trabalho da Polícia e acredita que a justiça será feita. " Nós não temos dúvidas de que o Bruno é o responsável por este crime hediondo e cruel", afirmou. O pai de Eliza disse ainda que não vê falhas nas investigações e acredita que esses argumentos estejam sendo usados como estratégia da defesa dos suspeitos de envolvimento no caso. Acompanhado do advogado, Sérgio Barros, ele reforçou que pretende entrar com ação judicial contra o governo do Rio de Janeiro, por acreditar que o Estado tenha sido responsável pela morte da filha. Ele criticou o fato da modelo não ter recebido a proteção adequada quando fez as primeiras denúncias contra o goleiro.
Sobre o fato de ter visto Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ser o responsável pela morte da modelo, Samudio afirmou que sentiu revolta, "foi uma sensação horrível". Ele notou que, ao contrário dos demais suspeitos, Bola se mostrava tranquilo. Luiz Carlos disse ainda que vai processar o defensor de Bruno, Ércio Quaresma, pelas declarações de que Eliza pode estar viva e por ter incluído a jovem como testemunha no processo referente ao sequestro e lesão corporal contra Eliza no Rio, em 2009. Samudio afirmou ainda querer que o Flamengo deposite em juízo o dinheiro que o clube supostamente deve a Bruno. Quaresma disse que o jogador teria cerca de R$ 1 milhão em salários atrasados. Sobre o filho de Eliza, cujo pai seria Bruno, Samudio disse que vai lutar pela guarda do neto, e ainda criar uma organização para defender o cumprimento da Lei Maria da Penha, além de processar o governo do Rio por não dar proteção à mulher em 2009.
O goleiro Bruno Souza, raspou a cabeça no presídio de Contagem (MG), a informação foi dada pela Secretaria de Defesa Social. O cabelo do atleta foi queimado na sua frente, nesta semana, como garantia de que não seria usado em um exame de DNA. O jogador se recusou a fornecer material para o teste. Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e os outros cinco homens presos por suspeita de envolvimento no caso também tiveram a cabeça raspada, conforme a secretaria.
Na manhã de ontem, Bruno e mais seis suspeitos presos foram levados ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP). A polícia mineira disse que eles fariam coletas digitais. O procedimento de identificação criminal é preparatório para o indiciamento do grupo. A iniciativa foi criticada pela advogada Cintia Ribeiro, representante da Ordem Dos Advogados(MG), que disse que vai encaminhar relatório ao presidente da OAB-MG. Segundo ela, "já existe impressão digital, essa coleta não é necessária".
Além do primo do jogador, Sérgio Rosa Sales, que já estava no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) de São Cristóvão, anexo ao DI, foram ao local Macarrão, a mulher do jogador, Dayanne, o primo do atleta, Flávio Araújo, o Flavinho, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, Elenílson Vítor da Silva e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. O único suposto envolvido que não foi levado ao departamento foi o primo adolescente de do goleiro. Por ter menos de 18 anos, seu processo está separado e ele aguarda julgamento pelo Juizado da Criança e do Adolescente de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte).
Eliane Souza, especial para O Estado de S. Paulo
O inquérito que investiga o sequestro e assassinato da modelo Eliza Samudio, 25 anos, ex-amante do goleiro Bruno, foi encerrado nesta quinta-feira, 29. A conclusão será apresentada amanhã pela Polícia Mineira e pode dar detalhes de como o crime aconteceu com a apresentação de provas ainda não reveladas.
O delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios (DIHPP),encaminhará o inquérito para o promotor Gustavo Fantini, do Ministério Público de Contagem. Entre os crimes estão, formação de quadrilha, sequestro, cárcere privado, homicídio e ocultação de cadáver. Para Moreira, não há dúvidas que o atleta é o mandante do crime.
Na manhã desta quinta-feira, o pai de Eliza, Luiz Carlos Samudio esteve no Departamento de Investigações da Polícia Civil (DI), e disse estar satisfeito com o trabalho da Polícia e acredita que a justiça será feita. " Nós não temos dúvidas de que o Bruno é o responsável por este crime hediondo e cruel", afirmou. O pai de Eliza disse ainda que não vê falhas nas investigações e acredita que esses argumentos estejam sendo usados como estratégia da defesa dos suspeitos de envolvimento no caso. Acompanhado do advogado, Sérgio Barros, ele reforçou que pretende entrar com ação judicial contra o governo do Rio de Janeiro, por acreditar que o Estado tenha sido responsável pela morte da filha. Ele criticou o fato da modelo não ter recebido a proteção adequada quando fez as primeiras denúncias contra o goleiro.
Sobre o fato de ter visto Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ser o responsável pela morte da modelo, Samudio afirmou que sentiu revolta, "foi uma sensação horrível". Ele notou que, ao contrário dos demais suspeitos, Bola se mostrava tranquilo. Luiz Carlos disse ainda que vai processar o defensor de Bruno, Ércio Quaresma, pelas declarações de que Eliza pode estar viva e por ter incluído a jovem como testemunha no processo referente ao sequestro e lesão corporal contra Eliza no Rio, em 2009. Samudio afirmou ainda querer que o Flamengo deposite em juízo o dinheiro que o clube supostamente deve a Bruno. Quaresma disse que o jogador teria cerca de R$ 1 milhão em salários atrasados. Sobre o filho de Eliza, cujo pai seria Bruno, Samudio disse que vai lutar pela guarda do neto, e ainda criar uma organização para defender o cumprimento da Lei Maria da Penha, além de processar o governo do Rio por não dar proteção à mulher em 2009.
O goleiro Bruno Souza, raspou a cabeça no presídio de Contagem (MG), a informação foi dada pela Secretaria de Defesa Social. O cabelo do atleta foi queimado na sua frente, nesta semana, como garantia de que não seria usado em um exame de DNA. O jogador se recusou a fornecer material para o teste. Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e os outros cinco homens presos por suspeita de envolvimento no caso também tiveram a cabeça raspada, conforme a secretaria.
Na manhã de ontem, Bruno e mais seis suspeitos presos foram levados ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP). A polícia mineira disse que eles fariam coletas digitais. O procedimento de identificação criminal é preparatório para o indiciamento do grupo. A iniciativa foi criticada pela advogada Cintia Ribeiro, representante da Ordem Dos Advogados(MG), que disse que vai encaminhar relatório ao presidente da OAB-MG. Segundo ela, "já existe impressão digital, essa coleta não é necessária".
Além do primo do jogador, Sérgio Rosa Sales, que já estava no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) de São Cristóvão, anexo ao DI, foram ao local Macarrão, a mulher do jogador, Dayanne, o primo do atleta, Flávio Araújo, o Flavinho, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, Elenílson Vítor da Silva e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. O único suposto envolvido que não foi levado ao departamento foi o primo adolescente de do goleiro. Por ter menos de 18 anos, seu processo está separado e ele aguarda julgamento pelo Juizado da Criança e do Adolescente de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte).
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