Aeronave foi atingida durante operação no Morro dos Macacos
BOL Notícias
A Policia Civil do Rio concluiu inquérito que confirma a participação de Eliseu Felício de Souza --o Zeu-- condenado pela morte do jornalista da TV Globo Tim Lopes, na invasão Morro dos Macacos, em Vila Isabel (zona norte do Rio), e na derrubada do helicóptero da Polícia Militar, em outubro do ano passado.
O helicóptero foi atingido quando sobrevoava o morro, onde grupos de traficantes rivais estavam em confronto. Três policiais militares morreram. Informações em depoimentos e imagens registradas por emissoras de televisão permitiram identificar o acusado.
Segundo o delegado titular da 25ª DP, Carlos Henrique Pereira Machado, Zeu está vinculado ao tráfico de drogas no Complexo do Alemão, de onde partiram as determinações e planejamento para a ação no Morro dos Macacos.
Eliseu Felício de Souza foi condenado em 2002 pela morte do jornalista Tim Lopes. Mas há três anos passou para o regime semiaberto e fugiu.
As investigações, que duraram dez meses, mostraram ainda que Zeu recebeu bocas de fumos para gerenciar no Complexo do Alemão, como recompensa pela invasão e pela derrubada do helicóptero. A polícia não descarta a possibilidade de outras pessoas terem sido também recompensadas.
No inquérito, concluído na quarta-feira (25) e encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro, foram indiciados 26 suspeitos por homicídio, tentativa de homicídio e associação para o tráfico. No entanto, um deles morreu na semana anterior à conclusão do inquérito. A Polícia Civil tomou conhecimento da morte somente depois. Nesse caso, a lista passa a ser de 25 indiciados.
Apesar da suspeita de participação de outras pessoas, por falta de provas, não foi possível indiciá-las. "Com certeza muito mais de 26 participaram da ação no morro dos Macacos. Mas outros traficantes não foram identificados. As investigações poderiam ser retomadas se surgissem novas provas", explicou o delegado da 25ª DP, responsável pelo caso.
Assassinato
Tim Lopes desapareceu em 2 de junho de 2002 na Vila Cruzeiro, favela que faz parte do complexo do Alemão, depois de ser reconhecido e capturado por traficantes ligados a Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, quando fazia reportagem sobre um baile funk onde haveria consumo de drogas e sexo explícito.
Lopes foi levado para o morro da Grota, também no complexo do Alemão, onde foi esquartejado e queimado em pneus --método conhecido como "micro-ondas" e usado para apagar vestígios da morte. Zeu foi acusado de ser o responsável por queimar o corpo do jornalista.
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A Policia Civil do Rio concluiu inquérito que confirma a participação de Eliseu Felício de Souza --o Zeu-- condenado pela morte do jornalista da TV Globo Tim Lopes, na invasão Morro dos Macacos, em Vila Isabel (zona norte do Rio), e na derrubada do helicóptero da Polícia Militar, em outubro do ano passado.
O helicóptero foi atingido quando sobrevoava o morro, onde grupos de traficantes rivais estavam em confronto. Três policiais militares morreram. Informações em depoimentos e imagens registradas por emissoras de televisão permitiram identificar o acusado.
Segundo o delegado titular da 25ª DP, Carlos Henrique Pereira Machado, Zeu está vinculado ao tráfico de drogas no Complexo do Alemão, de onde partiram as determinações e planejamento para a ação no Morro dos Macacos.
Eliseu Felício de Souza foi condenado em 2002 pela morte do jornalista Tim Lopes. Mas há três anos passou para o regime semiaberto e fugiu.
As investigações, que duraram dez meses, mostraram ainda que Zeu recebeu bocas de fumos para gerenciar no Complexo do Alemão, como recompensa pela invasão e pela derrubada do helicóptero. A polícia não descarta a possibilidade de outras pessoas terem sido também recompensadas.
No inquérito, concluído na quarta-feira (25) e encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro, foram indiciados 26 suspeitos por homicídio, tentativa de homicídio e associação para o tráfico. No entanto, um deles morreu na semana anterior à conclusão do inquérito. A Polícia Civil tomou conhecimento da morte somente depois. Nesse caso, a lista passa a ser de 25 indiciados.
Apesar da suspeita de participação de outras pessoas, por falta de provas, não foi possível indiciá-las. "Com certeza muito mais de 26 participaram da ação no morro dos Macacos. Mas outros traficantes não foram identificados. As investigações poderiam ser retomadas se surgissem novas provas", explicou o delegado da 25ª DP, responsável pelo caso.
Assassinato
Tim Lopes desapareceu em 2 de junho de 2002 na Vila Cruzeiro, favela que faz parte do complexo do Alemão, depois de ser reconhecido e capturado por traficantes ligados a Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, quando fazia reportagem sobre um baile funk onde haveria consumo de drogas e sexo explícito.
Lopes foi levado para o morro da Grota, também no complexo do Alemão, onde foi esquartejado e queimado em pneus --método conhecido como "micro-ondas" e usado para apagar vestígios da morte. Zeu foi acusado de ser o responsável por queimar o corpo do jornalista.
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