Do R7
Foto: Alejandro PAGNI/AFP
O porta-voz da Presidência antecipou nesta quinta-feira (28) que o caixão será levado para o cemitério municipal de Río Gallegos, onde se realizará uma cerimônia reservada.
É esperado um comparecimento massivo nas ruas da cidade onde Kirchner viveu por mais de 30 anos e da qual foi prefeito, apesar de não ter sido feito nenhum pedido oficial de reforço na segurança até o momento.
Velório reuniu familiares e figuras públicas da região
Desde cedo, os familiares de Kirchner e funcionários públicos - entre ministros, governadores de diversas Províncias e sindicalistas – velavam do ex-chefe de Governo na Casa Rosada, que morreu nesta quarta-feira (27) por complicações cardíacas.
Autoridades da região foram prestar apoio à Cristina, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o uruguaio José Mujica, o paraguaio Fernando Lugo e o venezuelano Hugo Chávez.
O público pôde entrar no palácio e prestar suas últimas homenagens. Ao final do velório, houve um cortejo da sede do governo até o aeroporto, reunindo uma multidão nas ruas, mesmo debaixo de intensa chuva.
Chávez foi um dos primeiros a chegar para o sepultamento
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, foi um dos primeiros líderes sul-americanos a chegar à cidade de Río Gallegos, onde assistirá à última homenagem e o enterro de Kirchner.
Chávez chegou à localidade por volta das 16h50 locais (17h50 no horário de Brasília). Ele viaja acompanhado do ministro das Relações Exteriores Nicolás Maduro, e da presidente da Assembleia Nacional (Congresso), Cilia Flores, entre outros servidores do Executivo da Venezuela.
Em discurso na tarde desta quinta-feira (28), Chávez afirmou ter morrido “um justo, um valente" enquanto era realizado o velório na Casa Rosada.
- Morreu um dos maiores de nós, e chorar seria pouco.
Ex-presidente teve parada cardiorrespiratória repentina
Néstor Kirchner, morto na quarta-feira após sofrer uma parada cardiorrespiratória, estava sendo velado desde a manhã de ontem.
A morte do líder do Partido Justicialista (PJ, peronismo), que desempenhava o posto de deputado e secretário-geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), é acompanhada com tristeza e deixa ainda dúvidas sobre o futuro da Argentina.
Embora já não estivesse mais no governo, analistas apontavam que era Kirchner quem comandava a Casa Rosada. O corpo do político será sepultado nesta tarde no cemitério municipal de sua terra natal.
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