Pacotes com explosivos seguiriam para os Estados Unidos
Da AFP
Uma organização iemenita de defesa dos direitos humanos questionou neste domingo a culpa da mulher detida no sábado sob suspeita de ter enviado aos Estados Unidos dois paquetes com explosivos.
Abdel Rahman Barman, diretor da organização Hood, afirmou à AFP que a detida é Hanan al-Samaui, de 22 anos, estudante do quinto ano de Engenharia da Computação na Universidade de Sanaa. A mãe da suspeita, de 45 anos, também foi presa.
"Há mais de uma dúvida neste caso. Sabemos bem que a Al-Qaeda nunca deixa rastros. É impossível que esta jovem tenha comparecido aos escritórios das duas empresas e tenha colocado seu nome e número de telefone nos pacotes", afirmou Barman.
As autoridades iemenitas anunciaram no sábado a detenção de uma mulher depois que encontraram seu número de celular nas etiquetas dos pacotes que seriam enviados a sinagogas de Chicago, mas que foram interceptados em aeroportos de Dubai e East Midlands, centro da Grã-Bretanha.
No sábado à tarde, um oficial dos serviços de segurança que pediu anonimato informou à AFP que a suspeita seria uma estudante de Medicina da Universidade de Sanaa e que ela foi detida ao lado da mãe no subúrbio da capital iemenita.
"Segundo informações obtidas com seus colegas de estudo, Hanan não teria nenhum vínculo com qualquer grupo islamita ou com qualquer organização política", afirmou Barman.
Ele também pediu que a jovem tenha acesso a um advogado e possa entrar em contato com a família.
Segundo ele, todos os funcionários em Sanaa das empresas de transportes americanas FedEx e UPS foram detidos e interrogados no sábado, mas ele não sabe se todos foram liberados.
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