sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Regional | O tema Segurança Pública levou mais de 150 pessoas ao salão de festas da Aparecida em Dourado

População se interessa pelo tema e comparece em peso em evento

Blog do Ronco

Fotos: Sérgio Ronco 
Dificilmente uma reunião começa no horário marcado, por  pura falta de público. Em Dourado foi diferente, o início foi pontual, às 19h00, como marcava o panfleto distribuído na cidade, pois o salão já apresentava um número considerável de participantes. Mais alguns minutos, novas cadeiras tiveram que ser colocadas, pois os 80 lugares iniciais foram insuficientes. A última contagem passava das 150 pessoas que deixaram o conforto de seus lares para ouvir, dialogar, questionar e até mesmo cobrar as autoridades presentes. 
 
Fizeram parte da mesa diretora, as seguintes autoridades: Prefeito Edmur Buzzá, Presidente da Câmara Toninho Mecânico e os Policiais Militares: Coronel Jackson Justus, Major Paulo Wilhelm, Capitão Luiz Alberto Andrade de Almeida e Sargento Carini. Na platéia outros seis vereadores faziam parte da primeira fila: Miguel, Evandro, Mario, Tânia, Juninho Roganti e João Casare. Ao lado estava o vice-prefeito João Fantim.
 
O Coronel Justus iniciou a reunião explicando a todos os números do efetivo do Estado de São Paulo, reconhecendo que há uma defasagem de policiais em todo o Estado. Disse também que em breve poderá contar com a formatura de alguns policiais que estarão à disposição para serem divididos em todas as áreas que estão sob o seu comando.
 
Coronel Justus tem dito em todas as reuniões onde participa que seu trabalho prioritário é o preventivo. Em Dourado não foi diferente, bateu na mesma tecla chamando a atenção de todos para que se utilizem do 190 em qualquer situação de suspeita.
 
A Atividade Delegada, a que coloca em serviço policiais militares que estão de folga, mereceu por parte do Coronel, uma minuciosa explicação. Em seguida, o prefeito de Dourado, Edmur Buzzá foi questionado pelo Blog do Ronco, o que achava da Atividade Delegada e de uma possível formação de guarda municipal na cidade.
 
O prefeito Edmur de cara já descartou a possibilidade de formação de uma guarda municipal, pois para o chefe do Executivo, acarretaria em tempo de formação, os mesmos não poderiam portar armas e que na eventualidade de um guarda se machucar a complicação seria enorme.
 
Quanto à Atividade Delegada, deixou claro que é favorável, porém com ressalvas de que esse projeto está sendo estudado com o Departamento Jurídico, se é possível implantar essa atividade e, também, com o Financeiro para verificar a viabilidade econômica do projeto. 

Sessão de Perguntas
 
Muitas perguntas foram dirigidas pelos presentes e até mesmo pelo Blog do Ronco. Uma dessas perguntas teve a participação de vários munícipes, cada qual emendando um fato ao mesmo tema: Perturbação do sossego, através de automóveis com o volume de seus rádios e toca-cds acima do permitido. Escapamentos de motos, freadas, arrancadas etc. A explicação veio do Capitão Andrade que mostrou aos presentes que a PM não tinha como multar esses condutores, pois no município não há o convênio entre prefeitura e PM para que policiais possam agir. “Quando isso acontece, o policial pede para o condutor baixar o volume, o que é feito. É só a polícia virar a esquina, o volume volta a ser alto”, disse o Capitão da PM.
 
Ficou claro para todos que o convênio é uma necessidade em Dourado. Outros exemplos de cidades vizinhas foram mencionas como o caso de Ribeirão Bonito onde o índice daqueles que abusam do som alto diminui bastante.
 
Vereadores foram questionados sobre o projeto que tramitou no Legislativo, porém não foi aprovado. Como na reunião havia sete, dos nove vereadores do Legislativo, o compromisso foi firmado em fazer um novo projeto para que possa ser novamente apreciado.
 
Esse assunto do barulho generalizado mereceu boa parte das discussões na reunião, mostrando a todos que esse é um problema que a população quer ver resolvido de uma vez. Um morador da área rural se exaltou pressionando o prefeito Edmur a dar uma solução para o caso. Na realidade Edmur não entendeu que o assunto era o barulho generalizado, pensou tratar-se ainda da discussão anterior da Atividade Delegada. Um pequeno mal estar foi criado, mas logo a reunião teve prosseguimento com mais perguntas.
 
Algumas reclamações com atendimento de policiais foram mencionadas, no que se refere à agilidade no atendimento do chamado de uma viatura. Para o capitão Andrade, o serviço poderia ser melhor caso houvesse mais policiais e mais viatura na cidade. Voltou a citar a Atividade Delegada como uma solução para o problema.

Um comentário:

  1. gente a expressão de canssaço nos PMs
    é de dar medo eu não queria ter nem marido e filho nesta profissão .mesmo sendo mal remunerados eles arriscam a vida diuturnamente
    tão jovens e tanta responsabilidade
    que Deus cuide deles e suas famílias

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