Cidade | Polícia pede prisão temporária dos acusados de assalto a supermercado no centro de Ribeirão Bonito

Três indivíduos foram detidos e reconhecidos pelas vítimas

Marcel Rofeal, da Redação

Foto: Marcel Rofeal/BMR

O Delegado de Polícia Marco Aurélio Gonçalves Costa, titular em Ribeirão Bonito, pediu à Justiça da Comarca que decretasse a prisão temporária dos três elementos acusados de participação no assalto desta quinta-feira (9) ao Varejão do Produtor Opini. Cinco vítimas estiveram na Delegacia de Polícia no início da tarde desta sexta-feira (10), onde reconheceram os três indivíduos detidos mais cedo no bairro Malvinas. Até o momento, não há informações sobre o posicionamento da juíza.

Em operação conjunta entre as polícias Civil e Militar, três homens foram encontrados e detidos em uma residência no bairro Malvinas. Suspeitos de envolvimento no assalto ao supermercado, eles foram levados à DP no centro da cidade e reconhecidos por cinco das seis vítimas que ficaram reféns durante a ação, entre elas um dos proprietários. Dos três acusados, dois foram reconhecidos por todas as vítimas, já o terceiro foi identificado por apenas três delas.

Através de fotografia, encontrada na residência onde os indivíduos foram detidos, as vítimas reconheceram o quarto elemento, ainda não encontrado. Segundo a polícia, o quarto homem teria deixado a casa poucos minutos antes da operação. Ainda de acordo com informações, nada que possa comprovar a participação dos acusados no assalto foi encontrado, mas a prisão dos suspeitos pode facilitar o trabalho de busca pelos produtos levados do estabelecimento, tais como bebidas e cigarros.

Por volta das sete e quinze da noite desta quinta-feira (9), cinco funcionários e um dos proprietários do comércio foram surpreendidos por um elemento armado, usando um capacete, que invadiu o prédio e anunciou o assalto. Mais três homens entraram no supermercado e ordenaram que todos se deitassem imediatamente. Uma por uma, as vítimas foram revistadas e tiveram carteiras, com dinheiros e documentos, e celulares levados. Uma das funcionárias conseguiu esconder seu aparelho.

Depois de sacarem todo o valor presente nos caixas, os marginais ainda recolheram bebidas e cigarros. As vítimas foram ameaçadas e um dos proprietários foi agredido com golpes na cabeça e um soco no estômago. Os criminosos ainda prenderam os reféns no banheiro e conseguiram fugir. A funcionária que preservou seu celular acionou a polícia, que chegou rapidamente. O quarto elemento suspeito de integrar o grupo e reconhecido por fotografia pode ser detido a qualquer momento.