O bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que está na tarde desta terça-feira (22) no Congresso para depor na CPI que investiga há um mês suas supostas relações com parlamentares e outros agentes públicos, afirmou que ficará calado, como já era esperado. A orientação é de seus advogados. O bicheiro afirmou aos parlamentares que só falará na presença do juiz, em audiência.
Cachoeira foi preso em fevereiro durante uma operação da Polícia Federal --ele é acusado de comandar um esquema de jogos ilegais de azar, além de outros crimes. O depoimento do pivô do escândalo hoje foi possível uma vez que seu segundo pedido de habeas corpus para não depor foi rejeitado pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa de Cachoeira conseguiu um primeiro adiamento na semana passada para ter acesso aos inquéritos das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal. Depois de receberem autorização para ler os documentos, os advogados tiveram de quarta-feira (16) até esta segunda-feira (21) para trabalhar. A sala onde funciona a área técnica da CPI, com computadores que contêm os dados, abriu no fim de semana apenas para atender os advogados.
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