sábado, 12 de outubro de 2013

Prestação de contas da Saúde reúne 15 pessoas em RB

Departamento Municipal apresentou os dados do segundo quadrimestre 

Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito 

Foto: Marcel Rofeal/BMR
Por volta de 15 moradores, entre representantes de entidades e autoridades, se reuniram na noite da última quinta-feira (10) no plenário da Câmara de Ribeirão Bonito em audiência pública promovida pela Prefeitura Municipal para prestação de contas do segundo quadrimestre do Departamento de Saúde. De acordo com o balancete apresentado, das despesas de cerca de R$ 7 milhões previstos para a pasta neste ano, já foram investidos pouco mais de R$ 5,5 milhões.

Conduzida pela diretora Maria Eliza Lazarini Alboleia com assessoria do contador da administração, Vanderlei Aparecido Paulo da Silva, a reunião contou com a presença de membros de associações de bairro, entidades filantrópicas e do vereador José Sebastião Baldan (PMDB), que representou o Poder Legislativo. O evento foi iniciado por volta das 20h com a explanação acerca da legislação reguladora do Sistema Único de Saúde (SUS), fundo de investimentos e conselho deliberativo.

De acordo com a diretora Maria Eliza, o Departamento Municipal de Saúde promove a informatização e integração de dados dos atendimentos, centralizando as informações de todas as unidades de saúde do município, mas ressaltou que o distrito de Guarapiranga ainda não foi incluído no sistema. Segundo ela, o objetivo é precisar e dar transparência aos investimentos da pasta após críticas feitas em outra audiência de que “papel aceita tudo”. “Vamos provar o contrário”, disse Maria Eliza.

Entre janeiro e agosto, dos cerca de R$ 7 milhões previstos para todo o ano na área da Saúde, houve R$ 5.560.393,16 de despesas. Além de valores aplicados, o departamento informou que no período de 30 dias foram dispensados mais de 96 mil medicamentos a pouco mais de 1,6 mil moradores, sem contar os oriundos do Governo do Estado que são entregues a cerca de 200 cadastrados. Em 176 viagens, 637 pacientes foram transportados a centros de referências em diversas cidades.

Ainda pelo Departamento de Saúde, a prioridade é atender ao básico e necessário aos usuários do sistema público. Questionada por uma moradora, Maria Eliza disse que não vê a instalação de UTI – Unidade de Terapia Intensiva – no município, mas que através do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) pode ser implantada uma unidade semi-intensiva, para estabilização de pacientes. Em um mês, foram 54 internações, 16,7 mil atendimentos e cerca de 2,5 mil exames.

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