Tribunal de Contas determina relatório apartado para análise de pagamentos da Prefeitura de Ribeirão Bonito - Blog Marcel Rofeal

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terça-feira, 5 de maio de 2015

Tribunal de Contas determina relatório apartado para análise de pagamentos da Prefeitura de Ribeirão Bonito

Conselheiros querem mais detalhes sobre horas extras e insalubridade 

Marcel Rofeal, da Redação 

Foto: Arquivo/BMR
A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo determinou, no dia 3 de fevereiro, que a Unidade Regional 13, responsável pela fiscalização da Prefeitura de Ribeirão Bonito, apresente um processo aparte para facilitar a análise de pagamentos, efetuados pelo Executivo, aos servidores públicos do município. Segundo a Prefeitura, foi essa orientação que motivou medidas administrativas que desagradaram os funcionários da administração na semana passada.

O acórdão, publicado no dia 24 de fevereiro, é favorável à aprovação das contas anuais do município no exercício de 2013 e aponta que a execução orçamentária do município apresentou superávit de 7,14%, algo em torno de R$ 2,1 milhões, além de investir 26,67% no ensino, 76,49% no magistério, 100% dos recursos do Fundeb e 32,87% na Saúde. As despesas com pessoal e reflexos no orçamento chegaram a 44,23%; a remuneração dos agentes políticos está em ordem.

Para melhor analisar o processo, no entanto, o TCE-SP determina que a UR-13 encaminhe “autos apartados para analisar os pagamentos de: a) horas extras; b) adicional de insalubridade; c) auxílio alimentação a servidores inativos; d) e adicional por tempo de serviço em efeito cascata e em duplicidade”. Segundo a Prefeitura, esse trecho do acórdão foi o que levou a administração a tomar medidas para redução da carga horária de funcionários, divulgadas na semana passada.

No pátio, o anúncio de terceirização de linhas escolares rurais, transferência de motoristas da coleta de lixo para o transporte escolar, concurso público para contratação de motoristas e da implantação de dois turnos de trabalho, com o intuito de reduzir horas extras e os intervalos entre jornadas de trabalho, causou revolta entre servidores no pátio. Segundo um grupo de funcionários, as mudanças foram tomadas sem o consentimento dos servidores, que se queixam da falta de diálogo.

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