Vice-presidente da Câmara afirmou ter outras duas
propostas prontas
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Marcel
Rofeal/BMR
Após ter o projeto de
sua autoria, sobre a redução de subsídios dos agentes do Legislativo, rejeitado
por maioria dos vereadores de Ribeirão Bonito, o vice-presidente da Câmara,
Manoelito da Silva Gomês (DEM), já sinalizou que deve apresentar outros projetos
para que os parlamentares “façam jus” ao que recebem mensalmente, pouco mais de
R$ 2,1 mil. Uma das propostas do parlamentar é que a Casa passe a se reunir por
ao menos quatro vezes no mês.
Em tribuna, durante a
sessão do dia 16 de novembro, Gomes já havia anunciado que, caso o projeto de
redução dos subsídios não fosse aprovado, proporia novas matérias para aumentar
as atividades dos parlamentares. Uma das propostas, segundo ele, é que a Câmara
passe a se reunir em caráter ordinário de duas para quatro vezes no mês. O
vereador ainda sugere que os parlamentares passem a dar expediente na Casa por
até seis horas para o atendimento à população.
“Já tenho outro
projeto prontinho que é em vez de ter duas sessões por mês, que eu acho muito pouco,
ter quatro sessões por mês”, comentou em tribuna. “E já que o salário de R$
2.148 é um salário confortável para uma cidade como Ribeirão Bonito, que venha
aqui por obrigação, no mínimo dois dias por semana, úteis em horário de
expediente, dar expediente para a população aqui”, disse sobre a segunda proposta.
O parlamentar deve encaminhar a sugestão à Mesa.
Uma vez que a
proposta de redução dos subsídios foi rejeitada, Gomes disse que deixaria a
Casa de “alma lavada”, pois o projeto teria sido um compromisso de campanha. “Foi
meu propósito de legislatura, desde o primeiro dia que eu entrei. Eu não
concordava com o aumento de salário e eu estava lá embaixo, não fiquei batendo
panela e falei ‘vou ser candidato e tentar reverter isso’, mas se os nobres
colegas não concordam com isso, eu fiz a minha parte”, declarou o parlamentar.
Votação – Manoelito Gomes
recebeu o apoio de apenas dois colegas, o presidente Marcelo Antonio Lollato
(PMDB) e Luiz Marcelino dos Santos Pallone (PSB). Outros seis parlamentares votaram
contra a redução dos subsídios: Dimas Tadeu Lima (PT), que havia declarado apoio
e incentivo à proposta de redução; José Sebastião Baldan (PMDB); Joseilton de Jesus
(PSDB); Pedro Maia Almeida (PSDB); Regivaldo Rodrigues da Silva (PSDB); e
Renata Mesquita Magalhães (PSD).
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