Celebração aconteceu na noite de domingo e reuniu
multidão de fiéis
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Marcel Rofeal/BMR
A Igreja Matriz da
Paróquia Senhor Bom Jesus da Cana Verde de Ribeirão Bonito ficou lotada na
noite do último domingo (13) para a abertura da Porta Santa da Misericórdia. O
templo foi instituído como Santuário da Misericórdia por decreto do bispo
diocesano, Dom Paulo Sérgio Machado, para o Jubileu Extraordinário da
Misericórdia convocado pelo Papa Francisco. A Missa Solene foi concelebrada
pelos padres Fábio de Carvalho e João Francisco Morales.
Passava das 19h
quando os fiéis já se aglomeravam em frente à caixa d’água do Centro, onde teve
início a cerimônia; as portas da Igreja Matriz foram mantidas fechadas. Uma
procissão com ministros e o presidente da celebração seguiu da Matriz ao local
para os primeiros ritos. Logo após orações e a leitura da bula sobre o Ano da
Misericórdia, os fiéis seguiram em procissão até a porta principal da Igreja
Matriz, onde houve mais um trecho do ritual antes da abertura da Porta Santa.
Era pouco antes das
20h quando a procissão chegou à frente do templo para a sequência do ritual. A
porta foi aberta pelos dois sacerdotes, os primeiros a passarem por ela, e a
Missa Solene teve início pouco depois com a procissão de entrada seguida pelo
povo. A Missa durou cerca de três horas, oportunidade em que o pároco, João
Francisco Trovilho Morales, comentou sobre o significado do Jubileu
Extraordinário e a simbologia presente na passagem pela Porta Santa.
Segundo a Igreja,
para alcançar as graças da Indulgência Jubilar, o fiel deve passar pela Porta
Santa, mas também se confessar e participar das Missas, além de professar a fé,
rezar pelo Papa e pelas intenções que ele traz no coração. Além disso, a Igreja
recomenda que os fiéis façam as 14 obras de misericórdia durante esse Ano
Santo, que será concluído no dia 20 de novembro de 2016 na celebração de Cristo
Rei, entre sete obras corporais e outras sete obras espirituais.
Obras de Misericórdia
para o Ano Santo – São chamadas obras corporais: dar de comer a quem tem fome;
dar de beber a quem tem sede; vestir os nus; dar pousada aos peregrinos;
visitar os doentes; visitar os presos; e enterrar os mortos. São chamadas obras
espirituais: dar bons conselhos; ensinar os ignorantes; corrigir os que erram;
consolar os tristes; perdoar as injúrias; sofrer com paciência as fraquezas do
nosso próximo; e rezar pelos vivos e pelos mortos.
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