Fiéis participaram da celebração e fizeram vigília
durante a madrugada
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Marcel Rofeal/BMR
Ao recordar a Última
Ceia, a Igreja faz memória à Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante
a cerimônia, o celebrante repete o gesto de Jesus, que lavou os pés de seus
apóstolos pouco antes de ser entregue ao sacrifício, e também lava os pés de 12
pessoas da comunidade. Neste ano, devido ao tema da Campanha da Fraternidade
Ecumênica, foram indicados 12 moradores que desempenham atividades ligadas ao
saneamento básico e à preservação do meio ambiente.
Em sua homilia, o padre
José Carlos Pereira destacou a atitude de Jesus que, ao cingir os rins e lavar
os pés dos apóstolos, nos remete ao serviço e à humildade. O sacerdote criticou
a hipocrisia, dentro e fora da igreja, e ressaltou o compromisso dos cristãos
para com os irmãos, agindo com misericórdia. Nesse contexto, o celebrante conduziu o rito da renovação dos compromissos, perante à assembleia,
para os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística.
Logo após a Missa, que
durou em torno de duas horas, teve início o revezamento de comunidades e
pastorais para a Vigília Eucarística, equivocadamente conhecida por Adoração do
Santíssimo – nesse período, apenas ambulas, recipientes que armazenam as
hóstias consagradas, ficam em exposição, e não o tradicional ostensório –. Ao
todo, foram 16 horas de meditação e orações, das 23h de quinta-feira às 15h de
sexta-feira, quando começa a segunda etapa do Tríduo Pascal.
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