quinta-feira, 28 de abril de 2016

Moradores denunciam consumo de drogas em Rodoviária

Atos de vandalismo e badernas são frequentes, apontam testemunhas 

Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito 

Foto: Blog Marcel Rofeal/Arquivo
Reinaugurado em março de 2009, após um período em reformas, o Terminal Rodoviário “Prefeito Luís Caron Celestino”, de Ribeirão Bonito, tornou-se um novo ponto para o consumo de drogas por jovens, de acordo com relatos de moradores. Segundo testemunhas, atos de vandalismo e baderna no local também são frequentes, principalmente à noite. Em sessão de Câmara, vereadores também fizeram críticas quanto à má conservação e falta de manutenção do espaço.

A partir de uma indicação do vereador José Sebastião Baldan, que propõe a instalação de um painel para a fixação de comunicados e cartazes no interior do terminal, o assunto foi tratado no Legislativo. Segundo o parlamentar, é vergonhoso um cartão-postal da cidade naquele estado. Já a vereadora Renata Mesquita Magalhães, que chamou o local de “chiqueiro”, poderia até se cobrar um valor para uso dos sanitários, pois, segundo ela, “é uma vergonha a situação dos banheiros”.

De acordo com moradores, não só quem vai viajar tem frequentado o Terminal Rodoviário de Ribeirão Bonito. Especialmente à noite, quando o fluxo de viagens é menor, estudantes teriam passado a ir ao local. Segundo relatos, é possível ouvir a bagunça feita no interior do prédio à distância. Um morador afirma ter encontrado inúmeros pinos de entorpecentes vazios sobre as mesas da lanchonete fora do horário de funcionamento do espaço, o que é ainda pior.

Vigilância – Em muitos casos, vigilantes da Prefeitura tentam intervir durante as badernas, mas muitas vezes são hostilizados ou, senão, encontram apenas o vandalismo já consumado. À época de sua reinauguração, há sete anos, o prédio era o primeiro espaço público a contar com monitoramento por meio de câmeras de segurança, mas até hoje o Executivo não esclareceu se as imagens captadas são armazenadas em algum circuito; informações extraoficiais apontam que não.

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