PTB conquista duas cadeiras; PT, PSD e PSB perderam
seus assentos
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Fotos: Reprodução e
Arquivo/BMR
Faltando 102 dias para o
primeiro turno do pleito que escolherá os novos prefeito e vice-prefeito, além
dos vereadores para o mandato de 2017 a 2020, o Blog Marcel Rofeal inicia a
cobertura das Eleições 2016 em Ribeirão Bonito. Periodicamente, traremos as
mais novas informações sobre os movimentos dos possíveis candidatos aos
Executivo e Legislativo do município. A primeira reportagem apresenta as
primeiras movimentações com a dança das cadeiras na Câmara.
Dos nove parlamentares,
apenas quatro continuam fiéis às legendas em que foram eleitos. São eles José
Sebastião Baldan e Marcelo Antonio Lollato, que seguem no Partido do Movimento
Democrático Brasileiro (PMDB), Joseilton de Jesus e Regivaldo Rodrigues da
Silva, que permanecem no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Os
outros cinco vereadores aproveitaram a janela de fevereiro a março para mudarem de partido sem perder o mandato.
Na Casa, o Partido dos
Trabalhadores (PT), o Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Socialista
Brasileiro (PSB) perderam as únicas cadeiras que mantinham no plenário, que
passou a contar com duas cadeiras do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e uma
do Solidariedade (SD). O bloco do PSDB manteve suas três cadeiras na Câmara,
junto às duas mantidas pelo PMDB na Mesa Diretora, e uma do Democratas (DEM).
As composições no PSDB e no DEM mudaram.
O PSDB perdeu Pedro
Maia Almeida, que migrou para o SD, mas ganha Renata Mesquita Magalhães que
volta após cinco anos no PSD. Já o DEM, que perdeu o vice-presidente da Câmara Manoelito
da Silva Gomes, recebeu o ex-presidente da Casa Dimas Tadeu Lima, que deixa o
PT após nove anos. Gomes agora está filiado ao PTB, que ainda recebeu Luiz
Marcelino dos Santos Pallone, que deixou o PSB após nove anos. Mas nem todos eles
pretendem concorrer à reeleição.
Em tribuna, o primeiro
a se manifestar sobre as eleições de outubro foi Dimas Tadeu Lima (DEM), que anunciou,
em junho do ano passado, não ser mais candidato por estar, segundo ele,
envergonhado e cansado da política. O presidente Marcelo Antonio
Lollato (PMDB) também garantiu não concorrer mais ao Legislativo. Luiz
Marcelino dos Santos Pallone e Manoelito da Silva Gomes (PTB) disseram que não
iriam disputar a reeleição, mas demonstraram interesse em concorrer.
Já ao Executivo, há
muita especulação sobre os possíveis candidatos à sucessão do prefeito Wilson
Forte Júnior, que permanece filiado ao PMDB, mas não demonstra interesse em
disputar a reeleição, inclusive entre membros do Legislativo. O vice-prefeito
Antonio Angelo Fabri, também do PMDB e um dos caciques do partido na cidade,
deve deixar a vida pública ao término do mandato, pois não concorrerá em outubro, mas sua atuação deve se concentrar nos bastidores.
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