Sacerdote criticou cartas anônimas e voltou a
cobrar projetos à cidade
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Arquivo/BMR
Durante sua homilia na
Missa celebrada na noite do último domingo (3) na Igreja Matriz da Paróquia
Senhor Bom Jesus da Cana Verde de Ribeirão Bonito, o padre João Francisco
Trovilho Morales voltou a falar de política e criticou cartas anônimas que
circulam pelo município em períodos eleitorais. Para o sacerdote, os cristãos,
principalmente católicos, não podem admitir esse tipo de conduta. Ele ainda
pediu diálogo com os partidos para que façam campanhas limpas.
Para o sacerdote, que
completa 64 anos nesta terça-feira (5), a divulgação de panfletos, cuja autoria
é desconhecida, atacando candidatos em épocas de campanha eleitoral tornou-se
uma cultura política no município, o que não pode ser tolerada. Segundo ele,
facções partidárias têm se preocupado mais com a disputa pelo poder do que com
a própria cidade, pois enquanto trocam ofensas até pessoais, deixam de expor
ideias e discutir projetos de interesse comum.
O religioso ainda
anunciou que deve procurar os partidos políticos para um diálogo onde deve
propor “limites” para as campanhas, no sentido de que trabalhem de forma ética
e limpa durante o processo eleitoral. Sobre o episódio de sexta-feira (1),
quando circulou a primeira carta anônima contra uma pré-candidatura nas
Eleições 2016, o padre classificou como “baixaria” e cobrou que acusações sejam
feitas de público, assinadas, não anônimas. “Tenha coragem e mostre a cara”,
afirmou.
Na última sexta, moradores
ficaram indignados com panfletos anônimos jogados nas vias públicas do
município com críticas e acusações, além de palavras de baixo calão, à
pré-candidata do PMDB à Prefeitura Priscilla Caron Ferraz de Queiroz, ao marido
dela e ex-prefeito Francisco Assis de Queiroz, ao também ex-prefeito Paulo
Antonio Gobato Veiga e à Oscip Amarribo Brasil. A carta foi solta na madrugada
e, em alguns pontos, se acumulou nas vias públicas, revoltando populares.
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