segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Líderes de oposição propõem a redução dos subsídios a agentes políticos de Ribeirão Bonito

Proposta fixa salários de prefeito, vice e vereadores pelos quatro anos 

Marcel Rofeal, da Redação* 

Foto: Arquivo/BMR
Líderes de dois partidos de oposição ao prefeito Francisco José Campaner (PSDB) apresentaram, na última quinta-feira (19), um projeto de lei de iniciativa popular que tem por objetivo reduzir os subsídios dos agentes políticos de Ribeirão Bonito. De acordo com a proposta, salários de prefeito, vice-prefeito e vereadores seriam fixos para os quatro anos de mandato. O texto deve receber o apoio de ao menos 5% dos eleitores da cidade para que seja levado à Câmara.

A proposta foi anunciada pelo ex-vereador Aparecido Donizete Galhardo (PTB) e por Rogério Martins dos Santos (SD), que disputou à Prefeitura em 2016 e ficou em segundo lugar. Segundo eles, em uma justificativa da proposta, os agentes políticos, de modo geral, “têm um subsídio que é um verdadeiro privilégio diante das condições de vida do trabalhador brasileiro”. Os autores ainda citam a situação de crise financeira nacional e as medidas de contenção de gastos no município.

Pela proposta, o subsídio do prefeito, que atualmente é de pouco mais de R$ 10 mil, passaria a pouco mais de R$ 6 mil mensais. O do vice-prefeito, que gira em torno de R$ 3,6 mil ao mês, seria de quase R$ 2,2 mil. Também o presidente da Câmara, que atualmente recebe pouco mais de R$ 3,6 mil ao mês, passaria a receber, como o vice-prefeito, pouco menos de R$ 2,2 mil, enquanto os demais vereadores, que hoje recebem quase R$ 2,4 mil, passariam a receber cerca de R$ 1,4 mil.

Segundo o texto, em oito anos, o índice inflacionário atingiu 51,82% e os subsídios dos agentes políticos sofreu um reajuste positivo de quase 300%, no caso dos vereadores, mais de 242% para o presidente da Câmara e para o vice-prefeito, e de 252% para o prefeito. Ainda segundo os autores da proposta, a redução nos valores indicada pelo projeto geraria uma economia superior a R$ 14,5 mil ao mês, quase R$ 175 mil no ano. Ao final do mandato, a economia seria de quase R$ 700 mil.

(*) Com informações do Blog do Ronco.

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