Ações tentam tumultuar e interromper mandato de
Chiquinho Campaner
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Leo Passareli/BMR
Por meio das redes
sociais, moradores têm demonstrado indignação e revolta com as ações contrárias
à administração do prefeito Francisco José Campaner (PSDB) noticiadas nos
últimos dias. Uma delas é a ação judicial movida pelo partido Solidariedade, do
candidato segundo colocado no pleito de outubro ao Executivo, que pede a cassação
do diploma e, consequentemente, do mandato de Chiquinho sob a suposta prática
do chamado caixa dois durante a campanha.
O processo corria em
segredo de Justiça, mas o sigilo foi derrubado no último dia 23 de janeiro pelo
juiz Victor Trevizan Cove, titular da Comarca de Ribeirão Bonito. A ação pede a
impugnação do mandato de Campaner e do vice, Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
(DEM), e contesta a prestação de contas da campanha. Em dezembro, a Justiça
Eleitoral decidiu reprovar as contas da campanha de Chiquinho e Nanado, mas a
defesa recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
Segundo a defesa de
Chiquinho Campaner, a ação movida pelo Solidariedade não apresenta qualquer
fato novo em vista do processo que está em recurso no TRE-SP, mas apenas sugere
que tenha havido caixa dois na campanha, o que é negado. A assessoria de
Campaner afirma que o então candidato não aceitou doações à campanha e que as
despesas ocorreram dentro da lei, com recursos devidamente declarados, mas
reconhece falhas já reparadas na prestação de contas.
Entre os eleitores, as
tentativas de tumultuar ou interromper o mandato de Chiquinho são consideradas “coisa
de quem não sabe perder”. Além da ação, o Solidariedade é coautor, junto ao Partido
Trabalhista Brasileiro (PTB), de uma proposta que prevê a redução dos subsídios
a agentes políticos do município. Para o prefeito de Ribeirão Bonito, que é
favorável ao projeto e à redução do próprio subsídio, não há qualquer motivo de
preocupação para a administração e ele se diz tranquilo.
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