Situação na limpeza pública de Ribeirão Bonito é
alvo de investigações
Marcel Rofeal, da Redação
Foto: Arquivo/BMR
A Delegacia Regional do
Ministério Público do Trabalho (MPT) de São Carlos investiga as possíveis irregularidades
na contratação emergencial de mais de 20 pessoas pela Prefeitura de Ribeirão
Bonito para a limpeza pública da cidade. De acordo com o MPT, a apuração deve
ser concluída ainda esta semana. Na quinta-feira (16), uma nova reportagem
exibida pela EPTV, afiliada da Rede Globo, voltou a destacar a situação na
segunda edição do Jornal da EPTV.
Os contratos foram
assinados na primeira semana de janeiro, mas os trabalhos começaram logo no dia
2 de janeiro. De acordo com o prefeito Francisco José Campaner (PSDB), a
preocupação inicial era de não prejudicar o serviço considerado essencial para
a cidade, uma vez que o contrato com a empresa que executava este trabalho de
forma terceirizada havia se encerrado no dia 31 de dezembro de 2016. A
princípio, os coletores seriam voluntários com uma gratificação simbólica.
Depois da primeira
reportagem exibida pela EPTV logo na primeira semana do ano, a Prefeitura
decidiu contratar cerca de 20 pessoas em caráter de emergência para a limpeza
pública. A situação ainda era considerada irregular, pois os documentos foram
formalizados dias depois devido ao atraso na entrega dos documentos pessoais
dos prestadores de serviços. A falta de equipamentos de segurança também era
apontada, mas não havia recursos para a compra dos mesmos.
Na reportagem exibida
nesta quinta, outro problema foi apontado. O atraso na liberação do pagamento
dos contratados, cujo recurso já está no caixa da Prefeitura, mas ainda aguarda
aprovação por parte da Câmara. A votação deve ocorrer na noite desta
segunda-feira (20). Segundo a assessoria jurídica do Executivo, os contratos
foram firmados dentro da legalidade e os equipamentos de segurança foram
entregues aos contratados. O pagamento deve sair esta semana.
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