Prefeito é réu em processo que investiga irregularidades na contratação de servidores da limpeza pública, mas foi ouvido como testemunha
Nova oitiva deve ser marcada para ouvir Chiquinho depois das testemunhas arroladas pela defesa (Marcel Rofeal/BMR) |
O chefe do Executivo foi ouvido pelos vereadores Regivaldo Rodrigues da Silva (PSDB), João Victor Machado Borges (PSB) e Leandro Donizette Mascaro (DEM), presidente, relator e membro da CP, respectivamente. A oitiva durou mais de uma hora e contou com a presença de outros quatro vereadores, que acompanharam a audiência aberta ao público. A reunião, que começou por volta das 9h após uma rápida sessão extraordinária no Plenário "Vereador Emygdio Lucato", durou pouco mais de uma hora. Em diversos momentos, Chiquinho Campaner divagou e fugiu do assunto exposto.
Em meio ao seu pronunciamento, o prefeito voltou a confrontar vereadores. A exemplo do que houve em depoimento para os membros da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que resultou na abertura da CP, Chiquinho insinuou, sem citar nomes, que o parlamentar Leandro Mascaro estaria na lista de servidores da empresa terceirizada que executou os serviços em tela até dezembro de 2016. Diferente do episódio em que a afirmação ocorreu no depoimento à CEI, Mascaro não quis confrontar o prefeito. Naquela ocasião, Galego, como é conhecido, desafiou Campaner a provar irregularidades.
Chiquinho Campaner também atacou o parlamento ao dizer, em outras palavras, que os parlamentares já teriam sua opinião formada a respeito do processo e que seu depoimento seria desnecessário, mas ainda assim seguiu respondendo, ou rebatendo, aos questionamentos. Ao fim da oitiva, o advogado Hugo de Barros, que acompanhou o prefeito, requereu verbalmente que o depoimento fosse anulado sob a alegação que o depoente é parte integrante da causa e não poderia ser ouvido como testemunha. Presidente da CP, o vereador Reginho afirmou que o caso será encaminhado ao Jurídico da Casa.
Vereadores "Paz e Amor" - Logo após o depoimento do prefeito à Comissão que decidirá sobre a cassação do mandato, três vereadores foram à Prefeitura. O presidente da CP, Reginho Silva, e o relator, João Victor, junto ao vereador Nelson de Souza (PSB) se deslocaram ao Paço Municipal sob a justificativa de acompanhar o Pregão Presencial para contratação de empresa para prestação de serviço de limpeza pública, mas os três parlamentares não foram à sala onde o processo ocorria, mas sim ao Gabinete do chefe do Executivo, onde conversaram amenidades com Chiquinho Campaner.
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