Festa teve a presença de autoridades e marcou a criação do Conselho Municipal da Diversidade
EPTV
Com o tema, “unidos pela diversidade na luta contra a homofobia”, o evento encerrou uma série de palestras e debates em torno dos direitos dos homossexuais e marcou uma conquista: a criação do Conselho Municipal da Diversidade, projeto que garante direitos específicos voltados à comunidade LGBT e que deu origem à lei de autoria do vereador Lineu Navarro, assinada esta semana pelo prefeito Oswaldo Barba.
O conselho terá representantes da sociedade civil e representantes das secretarias municipais de saúde, educação, cidadania, cultura e ainda um representante da câmara.
Entre as ideias da iniciativa da ONG Visibilidade LGBT está a formação e qualificação de professores para lidar com a sexualidade dentro da sala de aula, além da criação de um centro de referência com profissionais da área da saúde e direito como psicólogos, médicos e advogados. O grande foco do conselho é diminuir o preconceito e dar voz ao público gay. “Estamos lutando para que São Carlos, além da capital da tecnologia, seja também conhecida como a capital da diversidade”, ressaltou o presidente da ONG, Alexandre Sanches.
Em cima do trio elétrico, o prefeito Oswaldo Barba elogiou o trabalho da ONG e falou da importância do evento para a cidade. “A Parada Gay é uma forma de mostrar que a cidade de São Carlos não tem preconceito e abraça a diversidade”.
Ainda antes da partida, o presidente da ONG RNPSol (Rede Nacional de Pessoas Vivendo Com HIV/Aids) de Araraquara, Alberto Carlos Andreone de Souza, desmentiu os boatos acerca do cancelamento da Parada Gay na cidade este ano. “A quarta Parada Gay de Araraquara deve acontecer entre fim de novembro e começo de dezembro deste ano”, afirmou.
Após o discurso de autoridades e da execução do hino nacional, o veículo saiu da Avenida São Carlos por volta das 15h30 e foi seguido pela multidão até a Praça do Mercado Municipal. Drag Queens e figuras engraçadas, como um homem de salto alto e vestido como um dos personagens infantis Teletubbies e uma Mulher Maravilha, que visivelmente já passou dos 40 há algum tempo, coloriam ainda mais o percurso.
Por todo o trecho, famílias assistiam ao cortejo, que foi visto com bom humor e até uma dose de simpatia. “É uma festa divertida e diferente. Espero que no final os participantes não abusem de bebidas alcoólicas, mas até agora gostei de tudo que vi”, comentou a aposentada Aparecida Iolete, de 57 anos.
As crianças pediam para tirar fotos com as drag queens, que atendiam sempre sorridentes. A madrinha da festa, Dimmy Kieer, do alto do trio elétrico puxava o coro entoado pelos participantes: “Hey hey hey, São Carlos hoje é gay”. Nas pickups, o DJ Edu K, de Ribeirão Preto, tocou hinos da música gay como YMCA, do grupo Village People, e a dance music, gênero tradicional nas casas noturnas GLS.
O casal Maicon Reis, de 22 anos, e Fabrício Lima, de 23 anos, saiu de Araraquara para acompanhar a Parada Gay de São Carlos. Maicon, que disse ter sofrido bullying na escola pela sexualidade, considera o evento importante na luta contra o preconceito. “Os pais trazem os filhos para ver a Parada (Gay) e as crianças já crescem vendo o homossexual de outra forma”.
O trio elétrico parou em frente à Câmara Municipal para mais militância, novamente em forma de discursos. O ex-deputado estadual, Renato Simões, elogiou a iniciativa da ONG e falou sobre a lei que pune atos de discriminação contra homossexuais, da qual é autor. “A lei garante o direito do homossexual de ir à boate, de alugar casas, de não ser incomodado. Por isso é muito importante a criação deste conselho na cidade”.
A primeira Parada Gay de São Carlos terminou pouco antes das 18h. O público que acompanhou o cortejo se concentrou na Praça do Mercado Municipal, onde uma banda apresentava sucessos da MPB de Zélia Duncan, Zeca Baleiro e Ana Carolina, entre outros. O evento foi um exemplo de organização, diversão e militância pelos direitos dos homossexuais e na luta contra o preconceito.
EPTV
Fotos: Divulgação
A primeira Parada Gay de São Carlos reuniu oito mil pessoas neste domingo (18) e fechou a principal avenida da cidade, que parou para ver de perto a luta de lésbicas, gays, travestis e transexuais contra o preconceito.Com o tema, “unidos pela diversidade na luta contra a homofobia”, o evento encerrou uma série de palestras e debates em torno dos direitos dos homossexuais e marcou uma conquista: a criação do Conselho Municipal da Diversidade, projeto que garante direitos específicos voltados à comunidade LGBT e que deu origem à lei de autoria do vereador Lineu Navarro, assinada esta semana pelo prefeito Oswaldo Barba.
O conselho terá representantes da sociedade civil e representantes das secretarias municipais de saúde, educação, cidadania, cultura e ainda um representante da câmara.
Entre as ideias da iniciativa da ONG Visibilidade LGBT está a formação e qualificação de professores para lidar com a sexualidade dentro da sala de aula, além da criação de um centro de referência com profissionais da área da saúde e direito como psicólogos, médicos e advogados. O grande foco do conselho é diminuir o preconceito e dar voz ao público gay. “Estamos lutando para que São Carlos, além da capital da tecnologia, seja também conhecida como a capital da diversidade”, ressaltou o presidente da ONG, Alexandre Sanches.
Em cima do trio elétrico, o prefeito Oswaldo Barba elogiou o trabalho da ONG e falou da importância do evento para a cidade. “A Parada Gay é uma forma de mostrar que a cidade de São Carlos não tem preconceito e abraça a diversidade”.
Ainda antes da partida, o presidente da ONG RNPSol (Rede Nacional de Pessoas Vivendo Com HIV/Aids) de Araraquara, Alberto Carlos Andreone de Souza, desmentiu os boatos acerca do cancelamento da Parada Gay na cidade este ano. “A quarta Parada Gay de Araraquara deve acontecer entre fim de novembro e começo de dezembro deste ano”, afirmou.
Após o discurso de autoridades e da execução do hino nacional, o veículo saiu da Avenida São Carlos por volta das 15h30 e foi seguido pela multidão até a Praça do Mercado Municipal. Drag Queens e figuras engraçadas, como um homem de salto alto e vestido como um dos personagens infantis Teletubbies e uma Mulher Maravilha, que visivelmente já passou dos 40 há algum tempo, coloriam ainda mais o percurso.
Por todo o trecho, famílias assistiam ao cortejo, que foi visto com bom humor e até uma dose de simpatia. “É uma festa divertida e diferente. Espero que no final os participantes não abusem de bebidas alcoólicas, mas até agora gostei de tudo que vi”, comentou a aposentada Aparecida Iolete, de 57 anos.
As crianças pediam para tirar fotos com as drag queens, que atendiam sempre sorridentes. A madrinha da festa, Dimmy Kieer, do alto do trio elétrico puxava o coro entoado pelos participantes: “Hey hey hey, São Carlos hoje é gay”. Nas pickups, o DJ Edu K, de Ribeirão Preto, tocou hinos da música gay como YMCA, do grupo Village People, e a dance music, gênero tradicional nas casas noturnas GLS.
O casal Maicon Reis, de 22 anos, e Fabrício Lima, de 23 anos, saiu de Araraquara para acompanhar a Parada Gay de São Carlos. Maicon, que disse ter sofrido bullying na escola pela sexualidade, considera o evento importante na luta contra o preconceito. “Os pais trazem os filhos para ver a Parada (Gay) e as crianças já crescem vendo o homossexual de outra forma”.
O trio elétrico parou em frente à Câmara Municipal para mais militância, novamente em forma de discursos. O ex-deputado estadual, Renato Simões, elogiou a iniciativa da ONG e falou sobre a lei que pune atos de discriminação contra homossexuais, da qual é autor. “A lei garante o direito do homossexual de ir à boate, de alugar casas, de não ser incomodado. Por isso é muito importante a criação deste conselho na cidade”.
A primeira Parada Gay de São Carlos terminou pouco antes das 18h. O público que acompanhou o cortejo se concentrou na Praça do Mercado Municipal, onde uma banda apresentava sucessos da MPB de Zélia Duncan, Zeca Baleiro e Ana Carolina, entre outros. O evento foi um exemplo de organização, diversão e militância pelos direitos dos homossexuais e na luta contra o preconceito.
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