JUNTO AO BOLO, UM BILHETE QUE EXPLICA AS RAZÕES PARA QUE LULA NÃO RECEBA O GOVERNADOR
Com a expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receba nesta quarta-feira o governador em exercício do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM), um grupo de cerca de 20 manifestantes foi ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória do Palácio do Planalto, para protestar e pedir para o Lula não receber o governador. Os integrantes do protesto levaram para o local um bolo, o qual pretendem entregar ao presidente. Segundo os manifestantes, o doce simboliza o "bolo" que Lula daria em Paulo Octávio.
Junto ao bolo, os manifestantes colocaram um bilhete, no qual eles explicam as razões pelas quais Lula não deveria receber o governador em exercício. "Queridíssimo Luiz Inácio, em um passado recente houve acusações de que o senhor mantinha relações com mensaleiros. Até onde sabemos nada ficou comprovado. Esperamos que agora o senhor não estabeleça relações com um mensaleiro comprovado. É isto que o senhor deve dar ao Paulo Octavio, um bolo. PS: diga-me com quem andas e te direi quem és", diz o bilhete.
Nesta tarde, eles chegaram a tentar passar da cerca de segurança em volta da entrada do CCBB, mas foram retirados pelos seguranças. Eles aguardam na rua, cantando, apitando e gritando frases como "Lula presta a atenção, não recebe esse ladrão" e "Lula, não enrola, intervenção federal agora", referindo-se ao pedido de intervenção feito pelo Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, na última semana ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda não há data para que o Supremo analise o pedido de intervenção.
ENTENDA O CASO
O mensalão do governo do DF, cujos vídeos foram divulgados no final do ano passado, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.
O governador José Roberto Arruda aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro. As imagens foram gravadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que, na condição de réu em 37 processos, denunciou o esquema por conta da delação premiada. Em pronunciamento oficial, Arruda afirmou que os recursos recebidos durante a campanha foram "regularmente registrados e contabilizados".
As investigações da Operação Caixa de Pandora apontam indícios de que Arruda, assessores, deputados e empresários podem ter cometido os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, crime eleitoral e crime tributário.
Da Redação do Portal Terra
Com a expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receba nesta quarta-feira o governador em exercício do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM), um grupo de cerca de 20 manifestantes foi ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória do Palácio do Planalto, para protestar e pedir para o Lula não receber o governador. Os integrantes do protesto levaram para o local um bolo, o qual pretendem entregar ao presidente. Segundo os manifestantes, o doce simboliza o "bolo" que Lula daria em Paulo Octávio.
Junto ao bolo, os manifestantes colocaram um bilhete, no qual eles explicam as razões pelas quais Lula não deveria receber o governador em exercício. "Queridíssimo Luiz Inácio, em um passado recente houve acusações de que o senhor mantinha relações com mensaleiros. Até onde sabemos nada ficou comprovado. Esperamos que agora o senhor não estabeleça relações com um mensaleiro comprovado. É isto que o senhor deve dar ao Paulo Octavio, um bolo. PS: diga-me com quem andas e te direi quem és", diz o bilhete.
Nesta tarde, eles chegaram a tentar passar da cerca de segurança em volta da entrada do CCBB, mas foram retirados pelos seguranças. Eles aguardam na rua, cantando, apitando e gritando frases como "Lula presta a atenção, não recebe esse ladrão" e "Lula, não enrola, intervenção federal agora", referindo-se ao pedido de intervenção feito pelo Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, na última semana ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda não há data para que o Supremo analise o pedido de intervenção.
ENTENDA O CASO
O mensalão do governo do DF, cujos vídeos foram divulgados no final do ano passado, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.
O governador José Roberto Arruda aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro. As imagens foram gravadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que, na condição de réu em 37 processos, denunciou o esquema por conta da delação premiada. Em pronunciamento oficial, Arruda afirmou que os recursos recebidos durante a campanha foram "regularmente registrados e contabilizados".
As investigações da Operação Caixa de Pandora apontam indícios de que Arruda, assessores, deputados e empresários podem ter cometido os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, crime eleitoral e crime tributário.
Da Redação do Portal Terra
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