"ESTAMOS DIANTE DE UMA EMERGÊNCIA", DISSE BACHELET NO PALÁCIO PRESIDENCIAL
O número de mortos pelo terremoto que atingiu o Chile no sábado (27) subiu para mais de 700, disse a presidente chilena, Michelle Bachelet, durante entrevista coletiva neste domingo (28). Segundo ela, o número de vítimas ainda deve aumentar.
"Estamos diante de uma emergência", disse Bachelet no palácio presidencial. A presidente ordenou a retomada nas próximas horas dos voos nacionais e internacionais no país que foram suspensos por causa do terremoto.
"A catástrofe é enorme. A última cifra que temos até agora é de 708 mortos (...) e há um número que eu diria crescente de pessoas desaparecidas", acrescentou.
A maior parte das mortes ocorreu na região do Maule, com 541, seguido pela localidade de Bio-Bio, com 64. Os 103 restantes morreram em outras seis regiões do país.
O Chile calcula os estragos provocados por um dos maiores terremotos da história, que deixou 2 milhões de desabrigados, além de vários alarmes para tsunamis, inclusive no Japão, do outro lado do oceano Pacífico. Cerca de 1,5 milhão de casas foram afetadas pelos tremores, que também foram sentidos no Brasil. As autoridades declararam parte do país como zona de catástrofe.
Mais de 60 réplicas do sismo de magnitude 8,8 que atingiu o centro e o sul do país sul-americano no sábado deixaram milhões de chilenos atentos durante toda a noite. Centenas de pessoas dormiram em colchões e cadeiras de plástico nas ruas do centro de Santiago com medo de outro terremoto, como o que demoliu edifícios e hospitais, quebrou pontes e virou automóveis como se fossem de brinquedo.
Uma forte réplica do terremoto estremeceu edifícios na capital chilena na manhã deste domingo, disseram testemunhas. Não há informações sobre novas vítimas ou danos a prédios ou casas.
Os danos foram mais graves em Concepción, a segunda maior cidade do país a 500 quilômetros de Santiago, onde o terremoto derrubou casas e pontes, e apenas chamas dos incêndios iluminavam a madrugada deste domingo. Um edifício desabou no sábado na cidade e 100 pessoas teriam ficado presas sob os escombros, disse neste domingo a prefeita da cidade, Jacqueline van Rysselberghe.
"As horas e o tempo são o fator crítico para salvar as pessoas que estão aqui dentro", disse a prefeita, entrevistada pelo canal estatal de televisão no local da tragédia. Van Rysselberghe criticou o governo chileno pela demora no envio de equipes de socorro. "É uma vergonha que não tenham conseguido chegar ontem", afirmou.
Algumas pessoas percorriam Concepción empurrando seus pertences em carrinhos de supermercado. Outras acampavam no centro da cidade, onde os únicos carros que circulavam eram os da polícia.
"Me disseram que meus móveis foram perdidos, minha televisão, minha geladeira. Não me importo. O bom é que minha família está bem. O material pode ser resgatado", disse Francisco Luna, de 42 anos, em uma rua de Concepción.
Os tsunamis provocados pelo terremoto no Chile atravessaram o Pacífico e obrigaram a retirada da população em regiões costeiras do Japão.
No Chile, as autoridades disseram que na próxima semana será possível ter uma ideia clara da magnitude dos estragos provocados pelo terremoto. O terremoto teve seu epicentro a 35 quilômetros de profundidade, na região de Bio Bio, a cerca de 320 quilômetros ao sul da capital chilena e a 91 quilômetros ao norte de Concepción.
Do UOL Notícias
O número de mortos pelo terremoto que atingiu o Chile no sábado (27) subiu para mais de 700, disse a presidente chilena, Michelle Bachelet, durante entrevista coletiva neste domingo (28). Segundo ela, o número de vítimas ainda deve aumentar.
"Estamos diante de uma emergência", disse Bachelet no palácio presidencial. A presidente ordenou a retomada nas próximas horas dos voos nacionais e internacionais no país que foram suspensos por causa do terremoto.
"A catástrofe é enorme. A última cifra que temos até agora é de 708 mortos (...) e há um número que eu diria crescente de pessoas desaparecidas", acrescentou.
A maior parte das mortes ocorreu na região do Maule, com 541, seguido pela localidade de Bio-Bio, com 64. Os 103 restantes morreram em outras seis regiões do país.
O Chile calcula os estragos provocados por um dos maiores terremotos da história, que deixou 2 milhões de desabrigados, além de vários alarmes para tsunamis, inclusive no Japão, do outro lado do oceano Pacífico. Cerca de 1,5 milhão de casas foram afetadas pelos tremores, que também foram sentidos no Brasil. As autoridades declararam parte do país como zona de catástrofe.
Mais de 60 réplicas do sismo de magnitude 8,8 que atingiu o centro e o sul do país sul-americano no sábado deixaram milhões de chilenos atentos durante toda a noite. Centenas de pessoas dormiram em colchões e cadeiras de plástico nas ruas do centro de Santiago com medo de outro terremoto, como o que demoliu edifícios e hospitais, quebrou pontes e virou automóveis como se fossem de brinquedo.
Uma forte réplica do terremoto estremeceu edifícios na capital chilena na manhã deste domingo, disseram testemunhas. Não há informações sobre novas vítimas ou danos a prédios ou casas.
Os danos foram mais graves em Concepción, a segunda maior cidade do país a 500 quilômetros de Santiago, onde o terremoto derrubou casas e pontes, e apenas chamas dos incêndios iluminavam a madrugada deste domingo. Um edifício desabou no sábado na cidade e 100 pessoas teriam ficado presas sob os escombros, disse neste domingo a prefeita da cidade, Jacqueline van Rysselberghe.
"As horas e o tempo são o fator crítico para salvar as pessoas que estão aqui dentro", disse a prefeita, entrevistada pelo canal estatal de televisão no local da tragédia. Van Rysselberghe criticou o governo chileno pela demora no envio de equipes de socorro. "É uma vergonha que não tenham conseguido chegar ontem", afirmou.
Algumas pessoas percorriam Concepción empurrando seus pertences em carrinhos de supermercado. Outras acampavam no centro da cidade, onde os únicos carros que circulavam eram os da polícia.
"Me disseram que meus móveis foram perdidos, minha televisão, minha geladeira. Não me importo. O bom é que minha família está bem. O material pode ser resgatado", disse Francisco Luna, de 42 anos, em uma rua de Concepción.
Os tsunamis provocados pelo terremoto no Chile atravessaram o Pacífico e obrigaram a retirada da população em regiões costeiras do Japão.
No Chile, as autoridades disseram que na próxima semana será possível ter uma ideia clara da magnitude dos estragos provocados pelo terremoto. O terremoto teve seu epicentro a 35 quilômetros de profundidade, na região de Bio Bio, a cerca de 320 quilômetros ao sul da capital chilena e a 91 quilômetros ao norte de Concepción.
Do UOL Notícias
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