MOSCOU DIZ QUE 'DIÁLOGO NÃO SERÁ BASTANTE' E DIZ QUE PREOCUPAÇÕES DO OCIDENTE COM TEERÃ É VÁLIDA
O chefe de segurança nacional da Rússia disse nesta terça-feira, 9, que as preocupações do Ocidente em torno do programa nuclear do Irã são válidas e sugeriu que deve ser necessário algo mais que negociações para encerrar os desafios de Teerã, informaram agências de notícias russas. Tradicional aliada de Teerã e membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a posição de Moscou é crucial para novas punições ao país.
"Métodos político-diplomáticos são importantes para uma solução, mas há um limite para tudo", disse o secretário à agência Interfax. Segundo Patrushev, Teerã diz que não produz armas nucleares, "mas as ações que estão tomando, incluindo o início de enriquecimento de urânio a 205, aumenta as dúvidas de outros países sobre o programa nuclear e essas dúvidas são válidas".
As declarações são o mais forte e recente indício de que a Rússia estaria disposta a concordar com novas sanções da ONU ao Irã, após Teerã anunciar o início do processo de enriquecimento de urânio a 20% anunciado.
Também nesta terça, o Pentágono informou que espera que sanções mais duras ao Irã sejam aprovadas nas próximas semanas. Segundo um porta-voz do secretário de Defesa americano, Robert Gates, a comunidade internacional deve agir com urgência depois que o Irã decidiu enriquecer urânio em níveis maiores.
Na segunda-feira, após uma reunião de Gates com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, EUA e França concordaram em trabalhar por sanções pesadas ao Irã no Conselho de Segurança da ONU.
A China, que tem direito de veto no órgão, tem se mostrado reticente à eficácia das sanções e afirma que prefere prosseguir as negociações.
Da Agência Reuters
O chefe de segurança nacional da Rússia disse nesta terça-feira, 9, que as preocupações do Ocidente em torno do programa nuclear do Irã são válidas e sugeriu que deve ser necessário algo mais que negociações para encerrar os desafios de Teerã, informaram agências de notícias russas. Tradicional aliada de Teerã e membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a posição de Moscou é crucial para novas punições ao país.
"Métodos político-diplomáticos são importantes para uma solução, mas há um limite para tudo", disse o secretário à agência Interfax. Segundo Patrushev, Teerã diz que não produz armas nucleares, "mas as ações que estão tomando, incluindo o início de enriquecimento de urânio a 205, aumenta as dúvidas de outros países sobre o programa nuclear e essas dúvidas são válidas".
As declarações são o mais forte e recente indício de que a Rússia estaria disposta a concordar com novas sanções da ONU ao Irã, após Teerã anunciar o início do processo de enriquecimento de urânio a 20% anunciado.
Também nesta terça, o Pentágono informou que espera que sanções mais duras ao Irã sejam aprovadas nas próximas semanas. Segundo um porta-voz do secretário de Defesa americano, Robert Gates, a comunidade internacional deve agir com urgência depois que o Irã decidiu enriquecer urânio em níveis maiores.
Na segunda-feira, após uma reunião de Gates com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, EUA e França concordaram em trabalhar por sanções pesadas ao Irã no Conselho de Segurança da ONU.
A China, que tem direito de veto no órgão, tem se mostrado reticente à eficácia das sanções e afirma que prefere prosseguir as negociações.
Da Agência Reuters
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