NOTA INFORMA QUE EMPRESAS BUSCAM DISCUSSÕES E QUE CONSIFERAM ACORDO VÁLIDO E EFICAZ
Da Agência Estado, com "O Estado de São Paulo"
A Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar) confirmou nesta terça-feira, 13, em fato relevante, que a Casas Bahia quer rever o acordo de associação, como anunciado na véspera pela imprensa.
Na nota divulgada ao mercado, as administrações da CBD e Globex esclarecem que buscam "continuar em discussões com vistas a um entendimento" e consideram que o acordo "é válido e perfeitamente eficaz".
OBSTÁCULOS
Celebrado como o maior negócio da história do varejo brasileiro, a união das Casas Bahia com o Pão de Açúcar estava ameaçada ontem à noite. Assinado em dezembro, o acordo entre os grupos deixou pontos importantes para serem definidos ao longo dos meses seguintes. Passados cinco meses, não houve acordo em torno de itens decisivos como: valores envolvidos, a possibilidade de vendas de ações da nova empresa, governança e estrutura de comando.
Ontem, fontes ligadas à família Klein, das Casas Bahia, diziam que o negócio corria o risco de ser desfeito. Do outro lado, o tom foi mais cauteloso. Profissionais ligados ao Pão de Açúcar afirmaram que a discussão envolve ajustes normais em contratos e que a própria família Klein tinha pedido a confecção de um documento simples, para ser detalhado mais tarde.
Oficialmente, nenhum dos grupos quis se manifestar. Representantes dos dois lados estiveram reunidos por horas ontem na sede das Casas Bahia, em São Caetano do Sul (SP), em busca de um acordo em torno dos pontos pendentes. Segundo fontes que acompanham o processo, os Klein teriam começado o dia dispostos a propor um rompimento. Mas, ao final do encontro, decidiram aguardar mais um pouco por um novo posicionamento do Pão de Açúcar.
ANO DE 2009 FOI DECISIVO PARA O GRUPO
Em junho, a empresa comprou o Ponto Frio por R$ 826 milhões e se transformou na maior varejista do País, com faturamento de R$ 26 bilhões, 79 mil funcionários e mais de mil lojas espalhadas por 18 Estados. A negociação surpreendeu o varejo, pois o Ponto Frio estava à venda há muito tempo e as exigências feitas pela rede dificultavam a negociação. Seis meses depois, o Grupo Pão de Açúcar deu um novo salto ao se unir às Casas Bahia, ficando com participação majoritária num negócio de R$ 40 bilhões. Em janeiro deste ano, a companhia anunciou um investimento recorde de R$ 5 bilhões até 2012, porém sem contar o negócio das Casas Bahia.
VEJA ABAIXO A ÍNTEGRA DO FATO RELEVANTE:
"As administrações da Companhia Brasileira de Distribuição ("CBD") e Globex Utilidades S.A. ("Globex"), tendo em vista o disposto na Instrução CVM 358/02 e as matérias publicadas na imprensa, vêm esclarecer que a Casa Bahia Comercial Ltda. e seus sócios ("Casa Bahia") manifestaram sua intenção de rever a associação objeto do Acordo celebrado em 4 de dezembro de 2009.
CBD e Globex consideram que o Acordo de Associação celebrado é válido e perfeitamente eficaz, tendo se manifestado no sentido de continuar em discussões com vistas a um entendimento.
CBD e Globex manterão o mercado informado acerca de qualquer desenvolvimento".
Da Agência Estado, com "O Estado de São Paulo"
A Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar) confirmou nesta terça-feira, 13, em fato relevante, que a Casas Bahia quer rever o acordo de associação, como anunciado na véspera pela imprensa.
Na nota divulgada ao mercado, as administrações da CBD e Globex esclarecem que buscam "continuar em discussões com vistas a um entendimento" e consideram que o acordo "é válido e perfeitamente eficaz".
OBSTÁCULOS
Celebrado como o maior negócio da história do varejo brasileiro, a união das Casas Bahia com o Pão de Açúcar estava ameaçada ontem à noite. Assinado em dezembro, o acordo entre os grupos deixou pontos importantes para serem definidos ao longo dos meses seguintes. Passados cinco meses, não houve acordo em torno de itens decisivos como: valores envolvidos, a possibilidade de vendas de ações da nova empresa, governança e estrutura de comando.
Ontem, fontes ligadas à família Klein, das Casas Bahia, diziam que o negócio corria o risco de ser desfeito. Do outro lado, o tom foi mais cauteloso. Profissionais ligados ao Pão de Açúcar afirmaram que a discussão envolve ajustes normais em contratos e que a própria família Klein tinha pedido a confecção de um documento simples, para ser detalhado mais tarde.
Oficialmente, nenhum dos grupos quis se manifestar. Representantes dos dois lados estiveram reunidos por horas ontem na sede das Casas Bahia, em São Caetano do Sul (SP), em busca de um acordo em torno dos pontos pendentes. Segundo fontes que acompanham o processo, os Klein teriam começado o dia dispostos a propor um rompimento. Mas, ao final do encontro, decidiram aguardar mais um pouco por um novo posicionamento do Pão de Açúcar.
ANO DE 2009 FOI DECISIVO PARA O GRUPO
Em junho, a empresa comprou o Ponto Frio por R$ 826 milhões e se transformou na maior varejista do País, com faturamento de R$ 26 bilhões, 79 mil funcionários e mais de mil lojas espalhadas por 18 Estados. A negociação surpreendeu o varejo, pois o Ponto Frio estava à venda há muito tempo e as exigências feitas pela rede dificultavam a negociação. Seis meses depois, o Grupo Pão de Açúcar deu um novo salto ao se unir às Casas Bahia, ficando com participação majoritária num negócio de R$ 40 bilhões. Em janeiro deste ano, a companhia anunciou um investimento recorde de R$ 5 bilhões até 2012, porém sem contar o negócio das Casas Bahia.
VEJA ABAIXO A ÍNTEGRA DO FATO RELEVANTE:
"As administrações da Companhia Brasileira de Distribuição ("CBD") e Globex Utilidades S.A. ("Globex"), tendo em vista o disposto na Instrução CVM 358/02 e as matérias publicadas na imprensa, vêm esclarecer que a Casa Bahia Comercial Ltda. e seus sócios ("Casa Bahia") manifestaram sua intenção de rever a associação objeto do Acordo celebrado em 4 de dezembro de 2009.
CBD e Globex consideram que o Acordo de Associação celebrado é válido e perfeitamente eficaz, tendo se manifestado no sentido de continuar em discussões com vistas a um entendimento.
CBD e Globex manterão o mercado informado acerca de qualquer desenvolvimento".
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