PRESIDENTE DOS EUA CITOU TEMA EM CERIMÔNIA NA CASA BRANCA
Por Tabassum Zakaria, da Reuters em Washington
O presidente dos EUA, Barack Obama, alertou na sexta-feira para a necessidade de uma reforma federal da imigração, que evite "esforços equivocados" como a nova lei do Arizona que trata imigrantes clandestinos como criminosos.
Obama citou o tema numa cerimônia nos jardins da Casa Branca, em que 24 militares dos EUA, originários de China, México, Etiópia e outros países, se tornaram cidadãos norte-americanos.
"Hoje celebramos a própria essência do país que todos amamos - uma América onde tantos dos nossos antepassados vieram de outro lugar", disse Obama, filho de um queniano.
"E então num dia como hoje somos lembrados também de como devemos continuar sendo tanto uma nação de imigrantes quanto uma nação de leis", prosseguiu. "Isso inclui consertar o falido sistema de imigração da América."
Horas depois de Obama citar a medida do Arizona como uma ameaça "às noções básicas de justiça que valorizamos como americanos", a governadora republicana desse Estado, Jan Brewer, sancionou aquela que é a mais dura lei estadual sobre imigração no país.
A partir de agora, a polícia do Arizona, que faz fronteira com o México, terá de determinar o status migratório de uma pessoa sobre a qual haja "suspeita razoável" de estar ilegalmente nos EUA. Críticos dizem que isso é um convite à discriminação racial.
Líderes democratas no Congresso debatem a conveniência de apresentar uma reforma da imigração neste ano eleitoral, já que o tema é polêmico e o desgaste político da reforma da saúde ainda é recente. Estima-se que 10,8 milhões de estrangeiros vivam e trabalhem clandestinamente nos EUA.
O eleitorado hispânico, a quem a reforma interessa diretamente, forma uma importante base de apoio ao Partido Democrata. Por outro lado, muitos conservadores temem que a reforma facilite a entrada de imigrantes, que segundo eles ocupam recursos e empregos que deveriam ser de norte-americanos.
Por Tabassum Zakaria, da Reuters em Washington
O presidente dos EUA, Barack Obama, alertou na sexta-feira para a necessidade de uma reforma federal da imigração, que evite "esforços equivocados" como a nova lei do Arizona que trata imigrantes clandestinos como criminosos.
Obama citou o tema numa cerimônia nos jardins da Casa Branca, em que 24 militares dos EUA, originários de China, México, Etiópia e outros países, se tornaram cidadãos norte-americanos.
"Hoje celebramos a própria essência do país que todos amamos - uma América onde tantos dos nossos antepassados vieram de outro lugar", disse Obama, filho de um queniano.
"E então num dia como hoje somos lembrados também de como devemos continuar sendo tanto uma nação de imigrantes quanto uma nação de leis", prosseguiu. "Isso inclui consertar o falido sistema de imigração da América."
Horas depois de Obama citar a medida do Arizona como uma ameaça "às noções básicas de justiça que valorizamos como americanos", a governadora republicana desse Estado, Jan Brewer, sancionou aquela que é a mais dura lei estadual sobre imigração no país.
A partir de agora, a polícia do Arizona, que faz fronteira com o México, terá de determinar o status migratório de uma pessoa sobre a qual haja "suspeita razoável" de estar ilegalmente nos EUA. Críticos dizem que isso é um convite à discriminação racial.
Líderes democratas no Congresso debatem a conveniência de apresentar uma reforma da imigração neste ano eleitoral, já que o tema é polêmico e o desgaste político da reforma da saúde ainda é recente. Estima-se que 10,8 milhões de estrangeiros vivam e trabalhem clandestinamente nos EUA.
O eleitorado hispânico, a quem a reforma interessa diretamente, forma uma importante base de apoio ao Partido Democrata. Por outro lado, muitos conservadores temem que a reforma facilite a entrada de imigrantes, que segundo eles ocupam recursos e empregos que deveriam ser de norte-americanos.
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