MAHMOUD AHMADINEJAD DISSE QUE IRÃ NÃO CEDERÁ DIANTE DE AMEAÇAS
Por Parisa Hafezi, da Reuter no Teerã
O presidente do Irã lançou um ataque contundente e pessoal contra o presidente norte-americano, Barack Obama, nesta quarta-feira, dizendo que Obama é um "amador inexperiente" que se apressou demais a ameaçar os inimigos dos Estados Unidos com o uso de armas nucleares.
Comentando sobre novas restrições anunciadas pelos EUA ao uso de armas atômicas, que transmitiram uma mensagem séria ao Irã no sentido de que esse país continua a ser um alvo potencial, o líder de linha dura Mahmoud Ahmadinejad disse a Obama que o Irã não cederá diante de ameaças.
"Obama deu essas declarações mais recentes porque é um político inexperiente e amador", disse Ahmadinejad na televisão iraniana. "Os políticos norte-americanos são como caubóis. Sempre que têm deficiências legais, suas mãos vão para suas armas."
Obama fez um gesto de abertura diplomática em relação ao Irã logo após chegar ao poder, em 2009, exortando o país a "descerrar seu punho".
Desde então, porém, vem se intensificando o confronto em torno das atividades nucleares do Irã, que o Ocidente desconfia que tenham por objetivo desenvolver uma bomba atômica, enquanto Teerã afirma que visam apenas fins civis.
Recentemente Obama vem exortando os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas a apoiar a adoção de novas sanções contra o Irã.
Suas mudanças na política de armas dos EUA foram anunciadas antes de uma cúpula nuclear que acontecerá em Washington na próxima semana. Obama renunciou ao desenvolvimento de novas armas nucleares e excluiu a possibilidade de serem empregadas armas nucleares contra países que não possuem essas armas. Mas essa renúncia veio acompanhada de uma condição. Os países só serão poupados de uma possível resposta nuclear dos EUA se cumprirem os termos do Tratado de Não Proliferação Nuclear. Assim, o Irã e a Coreia do Norte não estariam protegidos e podem ser potenciais alvos.
"Ontem foram divulgadas notícias dizendo que ele (Obama) ameaçou usar armas nucleares e bioquímicas contra países que não seguem as diretrizes da América e não cedem às pressões da América", disse Ahmadinejad em discurso feito na cidade de Urmia, no noroeste do Irã. "Esperamos que essas notícias sejam falsas."
O Irã vai sediar sua própria Conferência sobre o Desarmamento Nuclear em 17-18 de abril. A China, que Obama vem cortejando para que apoie a adoção de sanções contra o Irã, declarou que talvez compareça à conferência iraniana.
O Irã, que diz que seu programa nuclear tem finalidades apenas pacíficas, também repetiu os avisos a Israel para que não o ataque.
"Se eles (Israel) atacarem o Irã, é possível que não sobre rastro do regime sionista (Israel)", teria dito o ministro da Defesa iraniano, Ahmad Vahidi, segundo a agência de notícias semioficial Mehr.
Israel já deu a entender que pode atacar o Irã, em um esforço para interromper suas atividades nucleares. O Irã ameaçou retaliar contra qualquer possível ataque, lançando mísseis contra Israel, país que se acredita que possua o único arsenal atômico do Oriente Médio.
Por Parisa Hafezi, da Reuter no Teerã
O presidente do Irã lançou um ataque contundente e pessoal contra o presidente norte-americano, Barack Obama, nesta quarta-feira, dizendo que Obama é um "amador inexperiente" que se apressou demais a ameaçar os inimigos dos Estados Unidos com o uso de armas nucleares.
Comentando sobre novas restrições anunciadas pelos EUA ao uso de armas atômicas, que transmitiram uma mensagem séria ao Irã no sentido de que esse país continua a ser um alvo potencial, o líder de linha dura Mahmoud Ahmadinejad disse a Obama que o Irã não cederá diante de ameaças.
"Obama deu essas declarações mais recentes porque é um político inexperiente e amador", disse Ahmadinejad na televisão iraniana. "Os políticos norte-americanos são como caubóis. Sempre que têm deficiências legais, suas mãos vão para suas armas."
Obama fez um gesto de abertura diplomática em relação ao Irã logo após chegar ao poder, em 2009, exortando o país a "descerrar seu punho".
Desde então, porém, vem se intensificando o confronto em torno das atividades nucleares do Irã, que o Ocidente desconfia que tenham por objetivo desenvolver uma bomba atômica, enquanto Teerã afirma que visam apenas fins civis.
Recentemente Obama vem exortando os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas a apoiar a adoção de novas sanções contra o Irã.
Suas mudanças na política de armas dos EUA foram anunciadas antes de uma cúpula nuclear que acontecerá em Washington na próxima semana. Obama renunciou ao desenvolvimento de novas armas nucleares e excluiu a possibilidade de serem empregadas armas nucleares contra países que não possuem essas armas. Mas essa renúncia veio acompanhada de uma condição. Os países só serão poupados de uma possível resposta nuclear dos EUA se cumprirem os termos do Tratado de Não Proliferação Nuclear. Assim, o Irã e a Coreia do Norte não estariam protegidos e podem ser potenciais alvos.
"Ontem foram divulgadas notícias dizendo que ele (Obama) ameaçou usar armas nucleares e bioquímicas contra países que não seguem as diretrizes da América e não cedem às pressões da América", disse Ahmadinejad em discurso feito na cidade de Urmia, no noroeste do Irã. "Esperamos que essas notícias sejam falsas."
O Irã vai sediar sua própria Conferência sobre o Desarmamento Nuclear em 17-18 de abril. A China, que Obama vem cortejando para que apoie a adoção de sanções contra o Irã, declarou que talvez compareça à conferência iraniana.
O Irã, que diz que seu programa nuclear tem finalidades apenas pacíficas, também repetiu os avisos a Israel para que não o ataque.
"Se eles (Israel) atacarem o Irã, é possível que não sobre rastro do regime sionista (Israel)", teria dito o ministro da Defesa iraniano, Ahmad Vahidi, segundo a agência de notícias semioficial Mehr.
Israel já deu a entender que pode atacar o Irã, em um esforço para interromper suas atividades nucleares. O Irã ameaçou retaliar contra qualquer possível ataque, lançando mísseis contra Israel, país que se acredita que possua o único arsenal atômico do Oriente Médio.
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