SEGUNDO ELA, A MAIORIA DOS PEDIDOS PARA ATENDIMENTO PRIORITÁRIO VINHAM DE UMA VEREADORA
Da EPTV
Uma ex-secretária de Saúde de Rio Claro denuncia um esquema de fura-fila para a realização de exames na rede pública. Segundo, ela a maioria dos pedidos para atendimento prioritário vinham de uma vereadora.
Ivete Cipolli foi exonerada do cargo no dia de 20 abril e explica que existe uma limitação no número de exames do Sistema Único de Saúde (SUS). Ela afirma que a pressão para atender pacientes não cadastrados é grande e que os pedidos vêm principalmente da Câmara Municipal.
Ivete não apresentou nenhum documento que comprove os pedidos feitos através de requerimentos, mas diz que a maioria deles parte da vereadora Maria do Carmo Guilherme. “Ela traz pra nós uma situação muito constrangedora. A gente passa de duas a três horas para responder todos os requerimentos que ela manda. No mês, a gente chega a responder mais de 80”, explica.
A vereadora nega que exista algum tipo de pressão para favorecer eleitores nos atendimentos de saúde. “Alguns vereadores fazem os requerimentos e a fundação responde. Passa por auditoria e existe uma resposta com relação a cada caso. Não existe fura-fila”, justifica.
O prefeito Dú Altimari também nega que exista o esquema. Ele justifica a troca de secretários como uma decisão técnica. “Um clima todo que se criou na cidade. A gente quer ter essa mudança para ter um melhor acolhimento da população de forma geral”, disse.
O novo secretário de saúde, Marco Aurélio Mestriel, admite que as filas são um problema a ser resolvido e diz que não vai permitir possíveis favorecimentos. “Quando tem uma urgência, a função da secretaria é agilizar e não por pedido de vereador, mas por necessidade do paciente. O SUS tem uma fila única e ela deve ser respeitada”, destaca.
A presidente da Câmara, Mônica Hussni, por telefone, informou que não concorda com as indicações isoladas feitas pelos vereadores, mas acredita que os requerimentos são um recurso para exigir melhorias na saúde.
ESPERA
A população que precisa de um exame de saúde especializada precisa esperar meses para a realização. A técnica em construção civil, Jussara Guerra, por exemplo, fez há dois anos uma cirurgia no estômago. Desde então, não menstruou mais e a suspeita é de menopausa precoce. A confirmação só acontecerá depois de uma ultrassonografia marcada só para daqui a seis meses, no Centro de Especialidades da Secretaria Municipal de Saúde. “Disseram que a fila é muito grande e eu tinha que esperar chegar a minha vez”, disse.
Da EPTV
Uma ex-secretária de Saúde de Rio Claro denuncia um esquema de fura-fila para a realização de exames na rede pública. Segundo, ela a maioria dos pedidos para atendimento prioritário vinham de uma vereadora.
Ivete Cipolli foi exonerada do cargo no dia de 20 abril e explica que existe uma limitação no número de exames do Sistema Único de Saúde (SUS). Ela afirma que a pressão para atender pacientes não cadastrados é grande e que os pedidos vêm principalmente da Câmara Municipal.
Ivete não apresentou nenhum documento que comprove os pedidos feitos através de requerimentos, mas diz que a maioria deles parte da vereadora Maria do Carmo Guilherme. “Ela traz pra nós uma situação muito constrangedora. A gente passa de duas a três horas para responder todos os requerimentos que ela manda. No mês, a gente chega a responder mais de 80”, explica.
A vereadora nega que exista algum tipo de pressão para favorecer eleitores nos atendimentos de saúde. “Alguns vereadores fazem os requerimentos e a fundação responde. Passa por auditoria e existe uma resposta com relação a cada caso. Não existe fura-fila”, justifica.
O prefeito Dú Altimari também nega que exista o esquema. Ele justifica a troca de secretários como uma decisão técnica. “Um clima todo que se criou na cidade. A gente quer ter essa mudança para ter um melhor acolhimento da população de forma geral”, disse.
O novo secretário de saúde, Marco Aurélio Mestriel, admite que as filas são um problema a ser resolvido e diz que não vai permitir possíveis favorecimentos. “Quando tem uma urgência, a função da secretaria é agilizar e não por pedido de vereador, mas por necessidade do paciente. O SUS tem uma fila única e ela deve ser respeitada”, destaca.
A presidente da Câmara, Mônica Hussni, por telefone, informou que não concorda com as indicações isoladas feitas pelos vereadores, mas acredita que os requerimentos são um recurso para exigir melhorias na saúde.
ESPERA
A população que precisa de um exame de saúde especializada precisa esperar meses para a realização. A técnica em construção civil, Jussara Guerra, por exemplo, fez há dois anos uma cirurgia no estômago. Desde então, não menstruou mais e a suspeita é de menopausa precoce. A confirmação só acontecerá depois de uma ultrassonografia marcada só para daqui a seis meses, no Centro de Especialidades da Secretaria Municipal de Saúde. “Disseram que a fila é muito grande e eu tinha que esperar chegar a minha vez”, disse.
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