SECRETÁRIA DE ESTADO HAVIA AFIRMADO QUE ACORDO DE TROCA DE COMBUSTÍVEL TEM 'UMA SÉRIA DE DEFICIÊNCIAS'
Ariel Palácios, do Estadao.com em Buenos Aires com Agência Estado
"Do império não dá para esperar grande coisa". Com estas palavras, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, retrucou as declarações da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton - realizadas nesta terça-feira, 25, na China - nas quais criticava o acordo nuclear pactuado entre o Irã, Turquia e Brasil.
"Foi um grande acordo...um triunfo da diplomacia brasileira, e um triunfo pessoal do próprio Lula, além de ser um triunfo da própria Unasul", sustentou o líder bolivariano ao desembarcar nesta terça em Buenos Aires para as celebrações argentinas do bicentenário da revolução de maio de 1810.
Segundo Chávez, "em Washington existe muito ciúme, pois os Estados Unidos pretendem dominar o mundo. Mas, o mundo escapou de suas mãos! A senhora Clinton e os Estados Unidos querem que o mundo seja como antes. Mas isso acabou. O mundo está em outra dinâmica".
Hillary disse nesta terça que a carta do Irã notificando a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre um acordo nuclear firmado com Brasil e Turquia pela troca de material nuclear tem "uma série de deficiências".
Após dois dias de conversas entre altos funcionários dos Estados Unidos e da China, Hillary afirmou que o tema iraniano foi discutido, inclusive a carta enviada à AIEA. "Há uma série de deficiências, que não respondem às preocupações da comunidade internacional", afirmou a secretária, sem dar detalhes sobre quais seriam essas falhas.
Na segunda, o Irã notificou formalmente a AIEA sobre sua resposta a uma proposta para que troque combustível nuclear. Pelo acordo, Teerã enviará 1.200 quilos de urânio pouco enriquecido à Turquia, recebendo de volta combustível 120 quilos de material nuclear pronto para ser usado em seu reator de pesquisas na capital iraniana.
A própria AIEA ainda não comentou o conteúdo da carta. Potências como os EUA e a França têm se mostrado reticentes sobre o acordo, que, segundo eles, não responde aos temores internacionais em torno do programa nuclear do país persa.
Hillary anunciou na semana passada os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) - além dos EUA, China, Rússia, Reino Unido e França - chegaram a um acordo prévio sobre uma quarta rodada de sanções ao Irã por conta do programa nuclear deste país.
Ariel Palácios, do Estadao.com em Buenos Aires com Agência Estado
"Do império não dá para esperar grande coisa". Com estas palavras, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, retrucou as declarações da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton - realizadas nesta terça-feira, 25, na China - nas quais criticava o acordo nuclear pactuado entre o Irã, Turquia e Brasil.
"Foi um grande acordo...um triunfo da diplomacia brasileira, e um triunfo pessoal do próprio Lula, além de ser um triunfo da própria Unasul", sustentou o líder bolivariano ao desembarcar nesta terça em Buenos Aires para as celebrações argentinas do bicentenário da revolução de maio de 1810.
Segundo Chávez, "em Washington existe muito ciúme, pois os Estados Unidos pretendem dominar o mundo. Mas, o mundo escapou de suas mãos! A senhora Clinton e os Estados Unidos querem que o mundo seja como antes. Mas isso acabou. O mundo está em outra dinâmica".
Hillary disse nesta terça que a carta do Irã notificando a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre um acordo nuclear firmado com Brasil e Turquia pela troca de material nuclear tem "uma série de deficiências".
Após dois dias de conversas entre altos funcionários dos Estados Unidos e da China, Hillary afirmou que o tema iraniano foi discutido, inclusive a carta enviada à AIEA. "Há uma série de deficiências, que não respondem às preocupações da comunidade internacional", afirmou a secretária, sem dar detalhes sobre quais seriam essas falhas.
Na segunda, o Irã notificou formalmente a AIEA sobre sua resposta a uma proposta para que troque combustível nuclear. Pelo acordo, Teerã enviará 1.200 quilos de urânio pouco enriquecido à Turquia, recebendo de volta combustível 120 quilos de material nuclear pronto para ser usado em seu reator de pesquisas na capital iraniana.
A própria AIEA ainda não comentou o conteúdo da carta. Potências como os EUA e a França têm se mostrado reticentes sobre o acordo, que, segundo eles, não responde aos temores internacionais em torno do programa nuclear do país persa.
Hillary anunciou na semana passada os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) - além dos EUA, China, Rússia, Reino Unido e França - chegaram a um acordo prévio sobre uma quarta rodada de sanções ao Irã por conta do programa nuclear deste país.
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