GORDON BROWN TENTA MINAR ACORDO ENTRE LIBERAIS-DEMOCRATAS E CONSERVADORES
Do R7, com France Presse e Reuters
O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, anunciou nesta segunda-feira (10) que vai se demitir da liderança do Partido Trabalhista nos próximos meses, em uma decisão destinada a facilitar um possível acordo com os liberais-democratas para a formação de um novo governo no país.
Os liberais-democratas se tornaram o fiel da balança após as eleições da última quinta-feira. Eles estão sendo cortejados também pelos conservadores, liderados por David Cameron, que levaram o maior número de assentos no Parlamento, mas não conseguiram formar uma maioria absoluta.
O jornal americano Washington Post informou que Brown disse querer que seu partido governe em coalizão com os liberais-democratas, cujo líder é Nick Clegg, um desconhecido que se tornou estrela da campanha eleitoral por seu bom desempenho nos debates na TV.
- Como líder do partido, devo aceitar que haja um julgamento sobre mim. Por isso, pretendo pedir aos trabalhistas que iniciem os processos necessários [para a eleição de seu novo líder].
Ele disse esperar que essa eleição seja realizada a tempo para que o novo líder do partido assuma suas funções antes da conferência trabalhista, que acontece de 26 a 30 de setembro em Manchester, no noroeste do país.
- Não tomarei parte nesta eleição. Não apoiarei nenhum candidato.
Liberais-democratas e o Partido Conservador negociam nesta segunda-feira a formação de uma coalizão para governar o país, tirando do poder os trabalhistas. Mas o Washington Post citou um líder dos "lib-dems", como é conhecido o partido liderado por Clegg, dizendo que ainda não houve um acordo.
Os conservadores ficaram com 20 deputados a menos do que os 326 que representam a maioria absoluta na Câmara dos Comuns (equivalente à Câmara dos Deputados brasileira). Por isso cogitam agora uma coalizão ou um acordo menos formal de divisão do poder com os liberais-democratas, de centro-esquerda, que ficaram em terceiro lugar.
Mas os dois partidos têm discordâncias a respeito de temas como reforma eleitoral, imigração e União Europeia, e há um prazo limitado para que cheguem a um acordo.
O Partido Trabalhista conseguiu 258 assentos na eleição da semana passada e ficou em segundo lugar. O Partido Liberal-Democrata, por sua vez, elegeu 57 membros do Parlamento.
Durante a campanha, Nick Clegg disse que não formaria um governo com Gordon Brown caso os trabalhistas não elegessem o maior número de parlamentares. A renúncia do primeiro-ministro pode abrir uma porta para que os trabalhistas consigam permanecer no poder, apesar da derrota nas urnas.
Do R7, com France Presse e Reuters
O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, anunciou nesta segunda-feira (10) que vai se demitir da liderança do Partido Trabalhista nos próximos meses, em uma decisão destinada a facilitar um possível acordo com os liberais-democratas para a formação de um novo governo no país.
Os liberais-democratas se tornaram o fiel da balança após as eleições da última quinta-feira. Eles estão sendo cortejados também pelos conservadores, liderados por David Cameron, que levaram o maior número de assentos no Parlamento, mas não conseguiram formar uma maioria absoluta.
O jornal americano Washington Post informou que Brown disse querer que seu partido governe em coalizão com os liberais-democratas, cujo líder é Nick Clegg, um desconhecido que se tornou estrela da campanha eleitoral por seu bom desempenho nos debates na TV.
- Como líder do partido, devo aceitar que haja um julgamento sobre mim. Por isso, pretendo pedir aos trabalhistas que iniciem os processos necessários [para a eleição de seu novo líder].
Ele disse esperar que essa eleição seja realizada a tempo para que o novo líder do partido assuma suas funções antes da conferência trabalhista, que acontece de 26 a 30 de setembro em Manchester, no noroeste do país.
- Não tomarei parte nesta eleição. Não apoiarei nenhum candidato.
Liberais-democratas e o Partido Conservador negociam nesta segunda-feira a formação de uma coalizão para governar o país, tirando do poder os trabalhistas. Mas o Washington Post citou um líder dos "lib-dems", como é conhecido o partido liderado por Clegg, dizendo que ainda não houve um acordo.
Os conservadores ficaram com 20 deputados a menos do que os 326 que representam a maioria absoluta na Câmara dos Comuns (equivalente à Câmara dos Deputados brasileira). Por isso cogitam agora uma coalizão ou um acordo menos formal de divisão do poder com os liberais-democratas, de centro-esquerda, que ficaram em terceiro lugar.
Mas os dois partidos têm discordâncias a respeito de temas como reforma eleitoral, imigração e União Europeia, e há um prazo limitado para que cheguem a um acordo.
O Partido Trabalhista conseguiu 258 assentos na eleição da semana passada e ficou em segundo lugar. O Partido Liberal-Democrata, por sua vez, elegeu 57 membros do Parlamento.
Durante a campanha, Nick Clegg disse que não formaria um governo com Gordon Brown caso os trabalhistas não elegessem o maior número de parlamentares. A renúncia do primeiro-ministro pode abrir uma porta para que os trabalhistas consigam permanecer no poder, apesar da derrota nas urnas.
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