EUA e aliados acusam Teerã de desenvolver armas nucleares secretamente
Do UOL Notícias, em São Paulo, com Agências Internacionais
O Irã anunciará na semana que vem suas "condições" sobre as possíveis negociações sobre o programa nuclear com o chamado grupo "5 + 1" (Estados Unidos, França, Rússia, Reino Unido, China e Alemanha), afirmou nesta quinta-feira (24) o presidente Mahmoud Ahmadinejad.
"A República Islâmica do Irã anunciará na próxima semana as condições para negociar com os países que votaram a resolução contra nosso país", disse o presidente.
Os EUA e seus aliados acusam Teerã de desenvolver armas nucleares secretamente, embora a República Islâmica insista no caráter pacífico das suas atividades. Por isso, há duas semanas, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou em 9 de junho uma quarta rodada de sanções ao Irã.
"Eles adotam uma resolução e nos dizem, depois, para negociar. Muito bem, vamos negociar de tal maneira que eles vão lamentar e nunca mais se atraverão a cometer esse tipo de erro", acrescentou. "Os países que votaram a resolução contra o Irã têm medo, já que imediatamente (depois do voto) depois pediram ao Irã que negociasse."
Para Ahmadinejad, "estes países ameaçam o Irã, e acreditam que a nação iraniana tem medo, mas o povo iraniano vai neutralizar suas ameaças".
As novas sanções da ONU colocam em uma "lista negra" dezenas de indústrias, companhias militares e de navegação iranianas, restringem ainda mais um embargo de armas e prevêem a inspeção de cargas suspeitas oriundas e com destino ao Irã.
Além das punições da ONU, os EUA, Rússia e Canadá aplicaram sanções extras ao país do Oriente Médio.
Empresas dos EUA já são proibidas de fazerem negócios com o Irã. Empresas estrangeiras com grandes investimentos no setor energético iraniano também podem ser punidas conforme a atual lei dos EUA, mas muitos parlamentares argumentam que isso há anos não é cumprido.
Brasil e Turquia fecharam, em 17 de maio, um acordo com o Irã no qual esse país comprometeu-se a trocar em território turco 1.200 quilos de urânio levemente enriquecido (a 3,5%) por 120 kg de combustível processado a 20% para alimentar seu reator de pesquisas médicas de Teerã. O acordo, no entanto, não impediu as posteriores sanções.
Israel lança satélite para espionar Irã
Israel lançou na terça-feira um satélite de espionagem militar que, segundo a imprensa local, ajudará o país a monitorar o programa nuclear iraniano.
O Ministério da Defesa informou que o Ofek 9 foi lançado da base aérea de Palmachim, ao sul de Tel Aviv, e que irá se juntar a outros três satélites de espionagem israelenses que já estão no espaço.
A imprensa israelense disse que as câmeras de alta resolução do satélite permitirão que o país monitore seu inimigo Irã. Ao lado das potências ocidentais, Israel acredita que o programa nuclear iraniano é para a produção de armas.
Acredita-se que Israel seja a única potência nuclear do Oriente Médio.
Do UOL Notícias, em São Paulo, com Agências Internacionais
O Irã anunciará na semana que vem suas "condições" sobre as possíveis negociações sobre o programa nuclear com o chamado grupo "5 + 1" (Estados Unidos, França, Rússia, Reino Unido, China e Alemanha), afirmou nesta quinta-feira (24) o presidente Mahmoud Ahmadinejad.
"A República Islâmica do Irã anunciará na próxima semana as condições para negociar com os países que votaram a resolução contra nosso país", disse o presidente.
Os EUA e seus aliados acusam Teerã de desenvolver armas nucleares secretamente, embora a República Islâmica insista no caráter pacífico das suas atividades. Por isso, há duas semanas, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou em 9 de junho uma quarta rodada de sanções ao Irã.
"Eles adotam uma resolução e nos dizem, depois, para negociar. Muito bem, vamos negociar de tal maneira que eles vão lamentar e nunca mais se atraverão a cometer esse tipo de erro", acrescentou. "Os países que votaram a resolução contra o Irã têm medo, já que imediatamente (depois do voto) depois pediram ao Irã que negociasse."
Para Ahmadinejad, "estes países ameaçam o Irã, e acreditam que a nação iraniana tem medo, mas o povo iraniano vai neutralizar suas ameaças".
As novas sanções da ONU colocam em uma "lista negra" dezenas de indústrias, companhias militares e de navegação iranianas, restringem ainda mais um embargo de armas e prevêem a inspeção de cargas suspeitas oriundas e com destino ao Irã.
Além das punições da ONU, os EUA, Rússia e Canadá aplicaram sanções extras ao país do Oriente Médio.
Empresas dos EUA já são proibidas de fazerem negócios com o Irã. Empresas estrangeiras com grandes investimentos no setor energético iraniano também podem ser punidas conforme a atual lei dos EUA, mas muitos parlamentares argumentam que isso há anos não é cumprido.
Brasil e Turquia fecharam, em 17 de maio, um acordo com o Irã no qual esse país comprometeu-se a trocar em território turco 1.200 quilos de urânio levemente enriquecido (a 3,5%) por 120 kg de combustível processado a 20% para alimentar seu reator de pesquisas médicas de Teerã. O acordo, no entanto, não impediu as posteriores sanções.
Israel lança satélite para espionar Irã
Israel lançou na terça-feira um satélite de espionagem militar que, segundo a imprensa local, ajudará o país a monitorar o programa nuclear iraniano.
O Ministério da Defesa informou que o Ofek 9 foi lançado da base aérea de Palmachim, ao sul de Tel Aviv, e que irá se juntar a outros três satélites de espionagem israelenses que já estão no espaço.
A imprensa israelense disse que as câmeras de alta resolução do satélite permitirão que o país monitore seu inimigo Irã. Ao lado das potências ocidentais, Israel acredita que o programa nuclear iraniano é para a produção de armas.
Acredita-se que Israel seja a única potência nuclear do Oriente Médio.
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