"A solicitação foi antecedida de esforços frustrados", diz nota do Governo
Ana Elisa Erdmann, AFP
O governo colombiano anunciou nesta sexta-feira que pediu uma sessão extraordinária do conselho permanente da OEA (Organização de Estados Americanos) para "examinar a presença de terroristas colombianos em território venezuelano".
"A solicitação foi antecedida de esforços frustrados", diz uma nota à imprensa divulgada pela presidência da Colômbia.
Bogotá lembra ainda que para tratar o tema "pediu inclusive a outros países a facilitação desse diálogo, inclusive a Brasil, Espanha e Cuba".
Também destaca que na reunião do Grupo do Rio em Cancún (México), em 22 de fevereiro passado, "os dois governos aceitaram a facilitação, acompanhados por Brasil, México e República Dominicana".
A convocação à OEA para que se reúna "o mais breve possível" ocorre depois que o governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, protestou e chamou seu embaixador em Bogotá, Gustavo Márquez, para consultas, em reação à denúncia feita na quinta-feira pelo governo de Álvaro Uribe sobre a presença guerrilheira no país vizinho.
O governo colombiano disse "ter evidências sobre a presença na República Bolivariana da Venezuela de alguns líderes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)".
Entre eles, mencionou "Iván Márquez; Rodrigo Granda; Timoleón Jiménez, o Timochenko; e Germán Briceño, o Grannobles (das Farc); assim como Carlos Marín Guarín, o Pablito (do ELN, Exército de Libertação Nacional)".
Segundo a presidência colombiana, também se encontram na Venezuela "outros integrantes do grupo terrorista ELN".
Caracas qualificou de "mentiras" essas denúncias e acusou Uribe de tentar impedir uma aproximação entre ambos os países, como a que está buscando o presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos.
Ana Elisa Erdmann, AFP
O governo colombiano anunciou nesta sexta-feira que pediu uma sessão extraordinária do conselho permanente da OEA (Organização de Estados Americanos) para "examinar a presença de terroristas colombianos em território venezuelano".
"A solicitação foi antecedida de esforços frustrados", diz uma nota à imprensa divulgada pela presidência da Colômbia.
Bogotá lembra ainda que para tratar o tema "pediu inclusive a outros países a facilitação desse diálogo, inclusive a Brasil, Espanha e Cuba".
Também destaca que na reunião do Grupo do Rio em Cancún (México), em 22 de fevereiro passado, "os dois governos aceitaram a facilitação, acompanhados por Brasil, México e República Dominicana".
A convocação à OEA para que se reúna "o mais breve possível" ocorre depois que o governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, protestou e chamou seu embaixador em Bogotá, Gustavo Márquez, para consultas, em reação à denúncia feita na quinta-feira pelo governo de Álvaro Uribe sobre a presença guerrilheira no país vizinho.
O governo colombiano disse "ter evidências sobre a presença na República Bolivariana da Venezuela de alguns líderes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)".
Entre eles, mencionou "Iván Márquez; Rodrigo Granda; Timoleón Jiménez, o Timochenko; e Germán Briceño, o Grannobles (das Farc); assim como Carlos Marín Guarín, o Pablito (do ELN, Exército de Libertação Nacional)".
Segundo a presidência colombiana, também se encontram na Venezuela "outros integrantes do grupo terrorista ELN".
Caracas qualificou de "mentiras" essas denúncias e acusou Uribe de tentar impedir uma aproximação entre ambos os países, como a que está buscando o presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos.
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