País não terá acesso aos fundos de um pacote de US$ 25,1 bilhões
Krisztina Than e Marton Dunai, da Reuters em Budapeste
O FMI e a União Européia (UE) suspenderam neste sábado uma revisão do programa de financiamento da Hungria, implantado em 2008 para salvar o país da crise financeira. FMI e UE disseram que o país tem que tomar medidas duras para alcançar as metas de redução do déficit orçamentário.
A suspensão da revisão significa que a Hungria não terá acesso ao restante dos fundos de um pacote de 25,1 bilhões de dólares, criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e a UE.
Analistas dizem que o câmbio pode cair bastante quando os mercados financeiros reabrirem na segunda-feira.
"As metas de déficit fiscal antes anunciadas, 3,8 por cento do PIB em 2010 e menos de 3 por cento em 2011, permanecem uma âncora apropriada para o processo de consolidação necessária, mas medidas adicionais serão necessárias para atingir esses objetivos", disse o FMI.
"A consolidação sustentável vai requerer medidas duráveis, que as autoridades precisam de mais tempo para desenvolver", afirma o comunicado.
O novo governo de centro-direita, eleito em abril na Hungria, tem dito querer estender o seu atual acordo de financiamento até o fim de 2010 e buscar um acordo de precaução para 2011 e 2012.
O Fundo Monetário Internacional, enquanto diz que há muito terreno em comum com o governo húngaro, afirma que temas "permanecem em aberto".
A UE divulgou um comunicado em separado, afirmando que a conclusão da revisão teve que ser adiada e que novas negociações ocorrerão num estágio posterior.
"A Hungria voltou para o caminho positivo do crescimento e agora tem um dos déficits orçamentários mais baixos da UE. Eu celebro o compromisso com as metas de 2010", declarou Olli Rehn, responsável na UE por temas econômicos.
"No entanto, a correção do déficit excessivo para o ano que vem vai requerer decisões duras, principalmente em gastos."
A Hungria precisa do fundo da UE e do FMI para manter a confiança dos investidores. O país permanece vulnerável devido ao seu alto déficit público, que é igual a 80 por cento do PIB, e a sua dependência de financiamento externo.
Krisztina Than e Marton Dunai, da Reuters em Budapeste
O FMI e a União Européia (UE) suspenderam neste sábado uma revisão do programa de financiamento da Hungria, implantado em 2008 para salvar o país da crise financeira. FMI e UE disseram que o país tem que tomar medidas duras para alcançar as metas de redução do déficit orçamentário.
A suspensão da revisão significa que a Hungria não terá acesso ao restante dos fundos de um pacote de 25,1 bilhões de dólares, criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e a UE.
Analistas dizem que o câmbio pode cair bastante quando os mercados financeiros reabrirem na segunda-feira.
"As metas de déficit fiscal antes anunciadas, 3,8 por cento do PIB em 2010 e menos de 3 por cento em 2011, permanecem uma âncora apropriada para o processo de consolidação necessária, mas medidas adicionais serão necessárias para atingir esses objetivos", disse o FMI.
"A consolidação sustentável vai requerer medidas duráveis, que as autoridades precisam de mais tempo para desenvolver", afirma o comunicado.
O novo governo de centro-direita, eleito em abril na Hungria, tem dito querer estender o seu atual acordo de financiamento até o fim de 2010 e buscar um acordo de precaução para 2011 e 2012.
O Fundo Monetário Internacional, enquanto diz que há muito terreno em comum com o governo húngaro, afirma que temas "permanecem em aberto".
A UE divulgou um comunicado em separado, afirmando que a conclusão da revisão teve que ser adiada e que novas negociações ocorrerão num estágio posterior.
"A Hungria voltou para o caminho positivo do crescimento e agora tem um dos déficits orçamentários mais baixos da UE. Eu celebro o compromisso com as metas de 2010", declarou Olli Rehn, responsável na UE por temas econômicos.
"No entanto, a correção do déficit excessivo para o ano que vem vai requerer decisões duras, principalmente em gastos."
A Hungria precisa do fundo da UE e do FMI para manter a confiança dos investidores. O país permanece vulnerável devido ao seu alto déficit público, que é igual a 80 por cento do PIB, e a sua dependência de financiamento externo.
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