Explosão foi registrada durante a madrugada, no horário local
ANSA
O governo italiano anunciou hoje que não irá deixar-se intimidar pelos mafiosos após a explosão de uma bomba, ocorrida nesta madrugada, em frente à casa de Salvatore Di Landro, procurador-geral de Reggio Calábria, sul do país.
A explosão foi registrada às 2h locais (21h de quarta-feira no horário de Brasília) e causou alguns danos materiais. No momento, estavam na residência Di Landro e sua esposa. Para as autoridades, uma das hipóteses é que o crime tenha sido cometido pela máfia calabresa, a 'Ndrangheta.
"Uma reação semelhante demonstra o quanto a 'Ndrangheta está sob pressão pelas duras ações que o Estado conduz contra os mafiosos. Como disse o procurador Di Landro, não nos deixaremos intimidar e continuaremos a fazer nosso trabalho, com mais determinação", disse o ministro do Interior, Roberto Maroni, ao se pronunciar sobre o ocorrido.
Maroni expressou ainda "plena solidariedade" ao procurador e condenou "o gravíssimo e vil ato de intimidação" cometido. "Para testemunhar nosso apoio à magistratura de Reggio Calábria e para reforçar as ações contra a 'Ndrangheta, em setembro teremos uma nova reunião" sobre a segurança dessa localidade, complementou.
Atentados
Esta não é a primeira vez que uma ação do tipo é registrada em 2010. Em janeiro passado, a sede da Procuradoria-Geral de Reggio Calábria foi alvo de um atentado semelhante. Membros da magistratura local também foram ameaçados de morte.
Na época, o ataque fez com que o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, realizasse uma visita à cidade para expressar sua solidariedade e proximidade às autoridades locais. No mesmo dia, foi encontrado na mesma localidade um automóvel com armas e explosivos.
Depois disso, o premier italiano, Silvio Berlusconi, convocou seu gabinete para a aprovação de um plano de combate aos mafiosos. No último mês, em uma megaoperação, as forças de ordem italianas prenderam mais de 300 pessoas ligadas à 'Ndrangheta, entre elas Domenico Oppedisano, considerado o chefão do grupo, o que foi considerado como o mais duro golpe das autoridades contra os mafiosos.
ANSA
O governo italiano anunciou hoje que não irá deixar-se intimidar pelos mafiosos após a explosão de uma bomba, ocorrida nesta madrugada, em frente à casa de Salvatore Di Landro, procurador-geral de Reggio Calábria, sul do país.
A explosão foi registrada às 2h locais (21h de quarta-feira no horário de Brasília) e causou alguns danos materiais. No momento, estavam na residência Di Landro e sua esposa. Para as autoridades, uma das hipóteses é que o crime tenha sido cometido pela máfia calabresa, a 'Ndrangheta.
"Uma reação semelhante demonstra o quanto a 'Ndrangheta está sob pressão pelas duras ações que o Estado conduz contra os mafiosos. Como disse o procurador Di Landro, não nos deixaremos intimidar e continuaremos a fazer nosso trabalho, com mais determinação", disse o ministro do Interior, Roberto Maroni, ao se pronunciar sobre o ocorrido.
Maroni expressou ainda "plena solidariedade" ao procurador e condenou "o gravíssimo e vil ato de intimidação" cometido. "Para testemunhar nosso apoio à magistratura de Reggio Calábria e para reforçar as ações contra a 'Ndrangheta, em setembro teremos uma nova reunião" sobre a segurança dessa localidade, complementou.
Atentados
Esta não é a primeira vez que uma ação do tipo é registrada em 2010. Em janeiro passado, a sede da Procuradoria-Geral de Reggio Calábria foi alvo de um atentado semelhante. Membros da magistratura local também foram ameaçados de morte.
Na época, o ataque fez com que o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, realizasse uma visita à cidade para expressar sua solidariedade e proximidade às autoridades locais. No mesmo dia, foi encontrado na mesma localidade um automóvel com armas e explosivos.
Depois disso, o premier italiano, Silvio Berlusconi, convocou seu gabinete para a aprovação de um plano de combate aos mafiosos. No último mês, em uma megaoperação, as forças de ordem italianas prenderam mais de 300 pessoas ligadas à 'Ndrangheta, entre elas Domenico Oppedisano, considerado o chefão do grupo, o que foi considerado como o mais duro golpe das autoridades contra os mafiosos.
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