Debate foi promovido pelo jornal Folha de São Paulo e o portal UOL nesta quarta
UOL Eleições, em São Paulo
O primeiro debate da história da internet entre candidatos à Presidência da República, promovido pelo jornal Folha de S.Paulo e o portal UOL nesta quarta-feira (18), contou com mais críticas do que a apresentação de soluções concretas para os problemas do país. Assim como no debate entre os candidatos ao governo do Estado de São Paulo, promovido ontem (17), a educação foi o tema que mais gerou discussões e, como consequência, promessas.
Como já havia feito em outras ocasiões, Marina Silva (PV) anunciou como “prioridade número um” de seu eventual governo a intenção de elevar o orçamento do governo federal para a educação. “Nós temos, nos Estados mais ricos, os piores exemplos de avaliação em educação, e isso nós vamos resolver aumentando os recursos, saindo de 5% do PIB para 7%, para que possamos ter uma educação de qualidade”. E, com uma frase de efeito repetida duas vezes, disse que faria em cinco anos pela educação o que o presidente Juscelino Kubitschek fez em 50 pela industrialização.
Já o candidato José Serra (PSDB), após criticar a atual gestão petista pelos vazamentos de dados do Enem e pela demora em investir no ensino técnico, anunciou a criação do “Protec”, uma versão do Prouni (Programa Universidade para Todos) para o setor. Ele também afirmou que irá aumentar em 1 milhão o número de vagas de ensino técnico no setor público.
Internet
A fato de o debate Folha/UOL trazer um novo cenário aos debates eleitorais incentivou discursos sobre a importância da internet para o exercício da cidadania e acesso à educação. Após Dilma Rousseff (PT) destacar o papel do atual governo na ampliação da banda larga no país, Marina deixou claro que pretende dar continuidade ao projeto e investir em um sistema que permita aos professores trocar experiências e ter educação continuada na web. Na cola, Serra garantiu que vai “turbinar, do ponto de vista prático” o projeto de ampliação da banda larga.
Em tom de crítica a Dilma, Serra reiterou que não vai fazer “troca-troca” de cargos, nem promover o “loteamento público” nas estatais, referindo-se ao recente caso dos Correios. “A Fundação Nacional de Saúde foi praticamente jogada no chão pelo loteamento político. E, como a Funasa, podemos mostrar outros setores. Eu não vou fazer isso”, disse.
Dilma, que passou boa parte do debate destacando os avanços do governo Lula, foi a que fez menos promessas durante o debate. A candidata apenas fez garantias ao responder a uma pergunta de internauta sobre como resolver a atual crise nos aeroportos brasileiros. Sem especificar nenhuma providência específica, apenas deu certeza de que o Brasil terá uma Copa “tranquila” no que se refere ao tráfego nos aeroportos.
Pesquisas
Os candidatos convidados são os três mais bem colocados nas pesquisas. Na segunda-feira (16), pesquisa Ibope mostrou que a candidata do PT lidera a disputa com 43% das intenções de voto, contra 32% de Serra e 8% de Marina Silva. A última pesquisa Datafolha sobre a disputa presidencial, divulgada na sexta-feira (13), também apontou a liderança da candidata petista com 41% das intenções de voto, contra 33% do tucano e 10% de Marina.
UOL Eleições, em São Paulo
O primeiro debate da história da internet entre candidatos à Presidência da República, promovido pelo jornal Folha de S.Paulo e o portal UOL nesta quarta-feira (18), contou com mais críticas do que a apresentação de soluções concretas para os problemas do país. Assim como no debate entre os candidatos ao governo do Estado de São Paulo, promovido ontem (17), a educação foi o tema que mais gerou discussões e, como consequência, promessas.
Como já havia feito em outras ocasiões, Marina Silva (PV) anunciou como “prioridade número um” de seu eventual governo a intenção de elevar o orçamento do governo federal para a educação. “Nós temos, nos Estados mais ricos, os piores exemplos de avaliação em educação, e isso nós vamos resolver aumentando os recursos, saindo de 5% do PIB para 7%, para que possamos ter uma educação de qualidade”. E, com uma frase de efeito repetida duas vezes, disse que faria em cinco anos pela educação o que o presidente Juscelino Kubitschek fez em 50 pela industrialização.
Já o candidato José Serra (PSDB), após criticar a atual gestão petista pelos vazamentos de dados do Enem e pela demora em investir no ensino técnico, anunciou a criação do “Protec”, uma versão do Prouni (Programa Universidade para Todos) para o setor. Ele também afirmou que irá aumentar em 1 milhão o número de vagas de ensino técnico no setor público.
Internet
A fato de o debate Folha/UOL trazer um novo cenário aos debates eleitorais incentivou discursos sobre a importância da internet para o exercício da cidadania e acesso à educação. Após Dilma Rousseff (PT) destacar o papel do atual governo na ampliação da banda larga no país, Marina deixou claro que pretende dar continuidade ao projeto e investir em um sistema que permita aos professores trocar experiências e ter educação continuada na web. Na cola, Serra garantiu que vai “turbinar, do ponto de vista prático” o projeto de ampliação da banda larga.
Em tom de crítica a Dilma, Serra reiterou que não vai fazer “troca-troca” de cargos, nem promover o “loteamento público” nas estatais, referindo-se ao recente caso dos Correios. “A Fundação Nacional de Saúde foi praticamente jogada no chão pelo loteamento político. E, como a Funasa, podemos mostrar outros setores. Eu não vou fazer isso”, disse.
Dilma, que passou boa parte do debate destacando os avanços do governo Lula, foi a que fez menos promessas durante o debate. A candidata apenas fez garantias ao responder a uma pergunta de internauta sobre como resolver a atual crise nos aeroportos brasileiros. Sem especificar nenhuma providência específica, apenas deu certeza de que o Brasil terá uma Copa “tranquila” no que se refere ao tráfego nos aeroportos.
Pesquisas
Os candidatos convidados são os três mais bem colocados nas pesquisas. Na segunda-feira (16), pesquisa Ibope mostrou que a candidata do PT lidera a disputa com 43% das intenções de voto, contra 32% de Serra e 8% de Marina Silva. A última pesquisa Datafolha sobre a disputa presidencial, divulgada na sexta-feira (13), também apontou a liderança da candidata petista com 41% das intenções de voto, contra 33% do tucano e 10% de Marina.
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