Sudanês Ibrahim Al Qosi foi condenado por tribunal militar americano em Guantánamo
AFP
O ex-motorista e guarda-costas de Osama Bin Laden, o sudanês Ibrahim Al Qosi, foi condenado nesta quarta-feira (11) a 14 anos de prisão, após julgamento na base militar americana na baía de Guantánamo, em Cuba.
Os dez membros do júri deliberaram por cerca de uma hora antes de anunciar a sentença contra Al Qosi, de 51 anos.
Esta é a primeira sentença emitida pelos tribunais militares de exceção restabelecidos pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Os tribunais de exceção foram criados durante o governo George W. Bush (2001-2009) para os prisioneiros da "guerra contra o terrorismo", lançada depois dos atentados terroristas contra Nova York e Washington, em 2001.
Motorista, cozinheiro e guarda-costas
O sudanês, que está preso há mais de oito anos e meio na base naval americana em Cuba, declarou ter trabalhado entre 1996 e 2001 como motorista, cozinheiro e guarda-costas de Bin Laden, chefe da rede fundamentalista Al Qaeda, que assumiu os ataques de 11 de setembro de 2001.
A condenação, que não teve os detalhes divulgados, precisará ser aprovada por um alto funcionário do Pentágono. Apesar de se declarar culpado em julho de apoio material ao terrorismo, uma acusação para a qual a promotoria e a defesa tinham fechado acordo para uma sentença de 12 a 15 anos, Al Qosi também havia conseguido uma promessa dos promotores de que seria usada uma porcentagem da sentença a ser cumprida de forma efetiva.
No entanto, os detalhes desse entendimento, feito em julho entre o governo americano e o preso, jamais foram divulgados.
O canadense Omar Khadr, outro preso de Guantánamo, também está sendo julgado por atos supostamente cometidos quando era menor de idade, aos 15 anos.
Khadr, hoje com 23 anos, é o primeiro menor de idade desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) que vai a um tribunal militar. Ele é acusado de ter jogado, em 2002, uma granada que matou um soldado americano.
Ele ainda é suspeito de ter sido treinado pela Al Qaeda e ter se unido à organização de Bin Laden para fabricar bombas.
AFP
O ex-motorista e guarda-costas de Osama Bin Laden, o sudanês Ibrahim Al Qosi, foi condenado nesta quarta-feira (11) a 14 anos de prisão, após julgamento na base militar americana na baía de Guantánamo, em Cuba.
Os dez membros do júri deliberaram por cerca de uma hora antes de anunciar a sentença contra Al Qosi, de 51 anos.
Esta é a primeira sentença emitida pelos tribunais militares de exceção restabelecidos pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Os tribunais de exceção foram criados durante o governo George W. Bush (2001-2009) para os prisioneiros da "guerra contra o terrorismo", lançada depois dos atentados terroristas contra Nova York e Washington, em 2001.
Motorista, cozinheiro e guarda-costas
O sudanês, que está preso há mais de oito anos e meio na base naval americana em Cuba, declarou ter trabalhado entre 1996 e 2001 como motorista, cozinheiro e guarda-costas de Bin Laden, chefe da rede fundamentalista Al Qaeda, que assumiu os ataques de 11 de setembro de 2001.
A condenação, que não teve os detalhes divulgados, precisará ser aprovada por um alto funcionário do Pentágono. Apesar de se declarar culpado em julho de apoio material ao terrorismo, uma acusação para a qual a promotoria e a defesa tinham fechado acordo para uma sentença de 12 a 15 anos, Al Qosi também havia conseguido uma promessa dos promotores de que seria usada uma porcentagem da sentença a ser cumprida de forma efetiva.
No entanto, os detalhes desse entendimento, feito em julho entre o governo americano e o preso, jamais foram divulgados.
O canadense Omar Khadr, outro preso de Guantánamo, também está sendo julgado por atos supostamente cometidos quando era menor de idade, aos 15 anos.
Khadr, hoje com 23 anos, é o primeiro menor de idade desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) que vai a um tribunal militar. Ele é acusado de ter jogado, em 2002, uma granada que matou um soldado americano.
Ele ainda é suspeito de ter sido treinado pela Al Qaeda e ter se unido à organização de Bin Laden para fabricar bombas.
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