Campinas entra em estado de alerta; Ribeirão e Araraquara também têm queda no índice
EPTV
O tempo seco não para de castigar. A umidade do ar atingiu índice crítico nesta terça-feira (24) em três importantes cidades do Estado de São Paulo. Durante a tarde, Ribeirão Preto, Araraquara e Campinas registraram 12%, 13% e 15%, respectivamente, recordes do ano, e estão em estado de alerta, segundo a Defesa Civil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), níveis abaixo de 20% oferecem risco à saúde das pessoas. O clima é saudável quando a umidade é superior a 30%.
No caso de Ribeirão Preto, após dois dias com o índice a 13%, um novo recorde negativo. A cidade alcançou apenas 12% de umidade relativa do ar às 17h, configurando assim como o dia mais seco do ano. A cidade está no limite do que é considerado estado de alerta pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). A partir de 11%, o estado é considerado de emergência. Em toda a região, choveu apenas 36 milímetros nos últimos 80 dias.
A seca já muda a paisagem nos rios da região. No Rio Pardo, já dá até para caminhar em alguns trechos. Em agosto do ano passado, o nível do rio era entre 1m40 e 1m50. Nesta terça-feira (24), não passou dos 80 centímetros. De acordo com o Departamento de Águas e Energia do Estado de São Paulo, a vazão no rio é de 92 metros cúbicos por segundo. Em janeiro, na época de chuvas, a vazão era de 300 metros cúbicos por segundo.
Na região Central do estado, além de Araraquara, com 13%, São Carlos e Rio Claro também ficaram com índices baixos. Em ambos, a marca chegou aos 14%. O período mais crítico foi registrado entre as 14h e 15h.
Em Campinas, o nível mais baixo anteriormente havia sido de 22%, na segunda (23). Quem mais sofre com a baixa umidade são as pessoas com problemas respiratórios. As crianças são as principais afetadas. Devido ao tempo seco, o Hospital Municipal Mário Gatti registrou, desde a segunda quinzena de agosto, um aumento de 20% no número de atendimentos de pessoas com problemas respiratórios, como bronquite e asma.
Veja as recomendações da Defesa Civil
1) Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h;
2) Umidificar o ambiente por meio de vaporizadores;
3) Permanecer em locais protegidos do sol sempre que possível;
4) Não provocar nenhum tipo de queimada.
O que é umidade relativa do ar
De acordo com o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a umidade relativa do ar significa a quantidade de água na forma de vapor existente na atmosfera no momento em relação ao total máximo que poderia existir, na temperatura observada. A umidade do ar é mais baixa principalmente no final do inverno e inicio da Primavera.
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O tempo seco não para de castigar. A umidade do ar atingiu índice crítico nesta terça-feira (24) em três importantes cidades do Estado de São Paulo. Durante a tarde, Ribeirão Preto, Araraquara e Campinas registraram 12%, 13% e 15%, respectivamente, recordes do ano, e estão em estado de alerta, segundo a Defesa Civil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), níveis abaixo de 20% oferecem risco à saúde das pessoas. O clima é saudável quando a umidade é superior a 30%.
No caso de Ribeirão Preto, após dois dias com o índice a 13%, um novo recorde negativo. A cidade alcançou apenas 12% de umidade relativa do ar às 17h, configurando assim como o dia mais seco do ano. A cidade está no limite do que é considerado estado de alerta pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). A partir de 11%, o estado é considerado de emergência. Em toda a região, choveu apenas 36 milímetros nos últimos 80 dias.
A seca já muda a paisagem nos rios da região. No Rio Pardo, já dá até para caminhar em alguns trechos. Em agosto do ano passado, o nível do rio era entre 1m40 e 1m50. Nesta terça-feira (24), não passou dos 80 centímetros. De acordo com o Departamento de Águas e Energia do Estado de São Paulo, a vazão no rio é de 92 metros cúbicos por segundo. Em janeiro, na época de chuvas, a vazão era de 300 metros cúbicos por segundo.
Na região Central do estado, além de Araraquara, com 13%, São Carlos e Rio Claro também ficaram com índices baixos. Em ambos, a marca chegou aos 14%. O período mais crítico foi registrado entre as 14h e 15h.
Em Campinas, o nível mais baixo anteriormente havia sido de 22%, na segunda (23). Quem mais sofre com a baixa umidade são as pessoas com problemas respiratórios. As crianças são as principais afetadas. Devido ao tempo seco, o Hospital Municipal Mário Gatti registrou, desde a segunda quinzena de agosto, um aumento de 20% no número de atendimentos de pessoas com problemas respiratórios, como bronquite e asma.
Veja as recomendações da Defesa Civil
1) Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h;
2) Umidificar o ambiente por meio de vaporizadores;
3) Permanecer em locais protegidos do sol sempre que possível;
4) Não provocar nenhum tipo de queimada.
O que é umidade relativa do ar
De acordo com o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a umidade relativa do ar significa a quantidade de água na forma de vapor existente na atmosfera no momento em relação ao total máximo que poderia existir, na temperatura observada. A umidade do ar é mais baixa principalmente no final do inverno e inicio da Primavera.
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