Missões de paz tiveram intuito de alavancar o país no cenário mundial
eBand com BBC Brasil
A estratégia do Brasil de aumentar sua relevância no cenário político mundial ajudou a modernizar o seu exército, revela a edição desta sexta-feira, 24, da revista britânica "The Economist".
As missões de paz se tornaram a ponta de lança da política externa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o intuito de alavancar o status do país no cenário mundial.
A revista cita como exemplo a decisão de liderar as operações de paz no Haiti, enviando 13 mil homens ao país, em 2004. Uma medida mais recente nessa linha apontado foi o Brasil ter assumido o comando da missão naval da ONU no Líbano, anúncio feito no mês passado.
Sem definir se essas ações teriam garantido ao País alguma posição de destaque internacionalmente, a "The Economist" trata principalmente sobre como este esforço gera melhorias para o próprio exército.
A revista ouviu o cientista político da Universidade Cândido Mendes Clóvis Brigagão, que disse que enquanto "a geração antiga se preocupava mais com guerras e segurança", uma "próxima geração" terá "novas ideias sobre prevenção de conflitos, governança e Estado de direito".
A mudança de mentalidade possibilitou fosse criado o Centro de Instrução de Operações de Paz, uma escola localizada próxima ao Rio de Janeiro que ministra aula sobre missões de paz. Ela permite promover a integração entre militares e policiais que atuam em favelas.
Para a revista, é "improvável" que o próximo presidente seja tão ativo na política externa quanto Lula. "Nas missões de paz, assim como em outras questões, as ambições globais do Brasil tendem a dar dois passos para frente e um para trás".
eBand com BBC Brasil
A estratégia do Brasil de aumentar sua relevância no cenário político mundial ajudou a modernizar o seu exército, revela a edição desta sexta-feira, 24, da revista britânica "The Economist".
As missões de paz se tornaram a ponta de lança da política externa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o intuito de alavancar o status do país no cenário mundial.
A revista cita como exemplo a decisão de liderar as operações de paz no Haiti, enviando 13 mil homens ao país, em 2004. Uma medida mais recente nessa linha apontado foi o Brasil ter assumido o comando da missão naval da ONU no Líbano, anúncio feito no mês passado.
Sem definir se essas ações teriam garantido ao País alguma posição de destaque internacionalmente, a "The Economist" trata principalmente sobre como este esforço gera melhorias para o próprio exército.
A revista ouviu o cientista político da Universidade Cândido Mendes Clóvis Brigagão, que disse que enquanto "a geração antiga se preocupava mais com guerras e segurança", uma "próxima geração" terá "novas ideias sobre prevenção de conflitos, governança e Estado de direito".
A mudança de mentalidade possibilitou fosse criado o Centro de Instrução de Operações de Paz, uma escola localizada próxima ao Rio de Janeiro que ministra aula sobre missões de paz. Ela permite promover a integração entre militares e policiais que atuam em favelas.
Para a revista, é "improvável" que o próximo presidente seja tão ativo na política externa quanto Lula. "Nas missões de paz, assim como em outras questões, as ambições globais do Brasil tendem a dar dois passos para frente e um para trás".
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