Pontífice encerrou neste domingo visita de Estado de quatro dias à Grã-Bretanha
BBC Brasil
No último dia de sua visita de Estado à Grã-Bretanha, o papa Bento 16 afirmou que os efeitos da crise econômica internacional ainda se fazem sentir e alertou que os pobres não podem ser negligenciados em tempos de "recursos limitados".
Durante um encontro com bispos britânicos na cidade de Birmingham, pouco antes de deixar o país, o pontífice disse que a crise financeira "causou dificuldades a inúmeros indivíduos e famílias" e fez um apelo pela "solidariedade" dos católicos para com os "necessitados".
"O fantasma do desemprego projeta sua sombra na vida de muitas pessoas e os custos de longo prazo de investimentos imprudentes estão muito evidentes", disse.
"Nestas circunstâncias, será necessário apelar novamente para a característica generosidade dos católicos britânicos (...). Os cristãos têm um importante papel em colocar em evidência as necessidades dos pobres e necessitados, que podem facilmente ser negligenciados na distribuição de recursos limitados".
Beatificação
Pouco antes, mais de 50 mil pessoas compareceram a uma missa a céu aberto rezada pelo pontífice em um parque de Birmingham.
A cerimônia foi marcada pela beatificação do cardeal John Henry Newman, teólogo que viveu no século 19 e que deixou a Igreja Anglicana para se converter ao catolicismo.
Durante sua homilia, o papa também lembrou os 70 anos dos ataques aéreos nazistas à Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra e fez uma homenagem às vítimas que resistiram à "ideologia do mal" do nazismo.
No final da tarde deste domingo (horário local), o papa embarcou em um avião que seguiu em direção a Roma, finalizando sua visita de quatro dias à Grã-Bretanha.
Segundo David Willey, correspondente da BBC em Roma, a visita do papa ao país foi classificada como um sucesso pelo Vaticano.
Willey afirma que, apesar dos protestos registrados contra a presença do pontífice, o número de pessoas que compareceram aos eventos papais foi muito maior que o daqueles que se manifestaram. Federico Lombardi, porta-voz do papa, afirmou que a viagem à Grã-Bretanha foi "maravilhosa" do ponto de vista de Bento 16.
BBC Brasil
No último dia de sua visita de Estado à Grã-Bretanha, o papa Bento 16 afirmou que os efeitos da crise econômica internacional ainda se fazem sentir e alertou que os pobres não podem ser negligenciados em tempos de "recursos limitados".
Durante um encontro com bispos britânicos na cidade de Birmingham, pouco antes de deixar o país, o pontífice disse que a crise financeira "causou dificuldades a inúmeros indivíduos e famílias" e fez um apelo pela "solidariedade" dos católicos para com os "necessitados".
"O fantasma do desemprego projeta sua sombra na vida de muitas pessoas e os custos de longo prazo de investimentos imprudentes estão muito evidentes", disse.
"Nestas circunstâncias, será necessário apelar novamente para a característica generosidade dos católicos britânicos (...). Os cristãos têm um importante papel em colocar em evidência as necessidades dos pobres e necessitados, que podem facilmente ser negligenciados na distribuição de recursos limitados".
Beatificação
Pouco antes, mais de 50 mil pessoas compareceram a uma missa a céu aberto rezada pelo pontífice em um parque de Birmingham.
A cerimônia foi marcada pela beatificação do cardeal John Henry Newman, teólogo que viveu no século 19 e que deixou a Igreja Anglicana para se converter ao catolicismo.
Durante sua homilia, o papa também lembrou os 70 anos dos ataques aéreos nazistas à Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra e fez uma homenagem às vítimas que resistiram à "ideologia do mal" do nazismo.
No final da tarde deste domingo (horário local), o papa embarcou em um avião que seguiu em direção a Roma, finalizando sua visita de quatro dias à Grã-Bretanha.
Segundo David Willey, correspondente da BBC em Roma, a visita do papa ao país foi classificada como um sucesso pelo Vaticano.
Willey afirma que, apesar dos protestos registrados contra a presença do pontífice, o número de pessoas que compareceram aos eventos papais foi muito maior que o daqueles que se manifestaram. Federico Lombardi, porta-voz do papa, afirmou que a viagem à Grã-Bretanha foi "maravilhosa" do ponto de vista de Bento 16.
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