Região: Empresa assina contrato de licenciamento do Papel Sintético Ecológico desenvolvido na UFSCar - Blog Marcel Rofeal

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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Região: Empresa assina contrato de licenciamento do Papel Sintético Ecológico desenvolvido na UFSCar

Produto formado a partir de material reciclado é resultado de um invento

São Carlos em Rede

Foto: Divulgação
Nesta terça-feira (14/09), às 11h, acontecerá a assinatura do contrato de licenciamento do papel Sintético Ecológico, tecnologia desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) que ganhou visibilidade nacional devido à sua importância. A empresa que irá comercializar é a Vitopel, que também participou da pesquisa. A assinatura será realizada no prédio da FAI-UFSCar, localizada na área Norte do Campus da UFSCar e contará com a presença de representes da empresa e da UFSCar e da pesquisadora que coordenou a pesquisa, Sati Manrich.

O papel sintético formado a partir de material reciclado e também por matéria-prima virgem é o resultado do invento "Composições para papéis sintéticos e filmes ecológicos para a escrita e impressão, papéis sintéticos e filmes obtidos a partir dessas composições e uso dos mesmos", que tem como inventores os pesquisadores Sati Manrich, Oswaldo José Danella Junior, Cristiano Ribeiro de Santi e Ana Carolina Corrêa; e Aldo Arruda Mortara e Lorenzo Giacomazzi, da Vitopel.

O papel sintético vem ganhando cada vez mais espaço no mercado, pois além de apresentar maior resistência e estabilidade, principalmente quando utilizado em ambiente externo ou sujeito ao contato com água, o material atende à preocupação com o meio ambiente. Ele pode ser composto basicamente por poliolefinas: polipropileno, polietileno, copolímeros de propileno e de etileno, além de polímeros derivados de estireno e de diversos aditivos. Os papéis são formados a partir de filmes de compósitos, em multi ou monocamadas, com estiramento biaxial ou monoaxial, tirados através de uma extrusora de filme plano ou tubular. Ao final do processo recebe o tratamento superficial a partir de descargas elétricas ou por chama. O material pode ser constituído de resíduos plásticos pós-consumo.

O papel "ecológico", como é chamado, pode ser impresso com tinta base solvente ou emulsão aquosa e pode ser utilizado para fabricação de embalagens, rótulos e etiquetas, tickets, outdoors e produtos de comunicação visual em geral, mapas, manuais, agendas, tabuleiros de jogos, cartões etc.

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