Os portugueses têm emigrado em ondas regulares ao longo das últimas décadas, procurando fugir da falta de oportunidades
Axel Bugge, Reuters
Os portugueses voltam a pensar seriamente em emigração, por causa dos problemas econômicos do país, devido à crise que vem atingindo os países da zona do Euro, empurrando para baixo o país mais pobre da Europa Ocidental.
Os portugueses têm emigrado em ondas regulares ao longo das últimas décadas, procurando fugir da falta de oportunidades no seu país.
E com as coisas indo tão mal agora, muitos analistas dizem que Portugal será o próximo a precisar de um socorro econômico, depois da Irlanda, fazendo com que uma nova onda de emigrações pareça inevitável.
"Estou cansada de Portugal. Acho que o país está com problemas sérios, estamos caindo num buraco fundo", disse Ana Maria Raposo de Oliveira, uma corretora imobiliária, que quer emigrar para o Brasil.
O medo que as medidas de austeridade estabelecidas pelo primeiro-ministro José Sócrates até agora -- o orçamento de 2011 inclui aumentos de impostos radicais e cortes de cinco por cento nos salários de funcionários públicos, foi aprovado na sexta-feira pelo parlamento -- seja apenas o começo.
Muitos economistas já acham que essas medidas vão levar o país novamente à recessão no ano que vem, forçando a taxa de desemprego acima dos 10,9 por cento registrados no terceiro trimestre desse ano, que já foi o nível mais alto desde a década de oitenta.
Essas realidades estão dividindo as opiniões dos portugueses, sobre se um socorro da UE e do FMI resolveria alguma coisa. Eles viram o impacto que esse socorro teve na Grécia e na Irlanda e muitos acham que o pior ainda está para acontecer.
"Acho que o governo fará todo o possível para resistir e não pedir ao FMI para entrar aqui, mas não sei se ele vai conseguir," disse uma mulher que se identificou como Inês e trabalha para uma multinacional estrangeira em Portugal.
"Não sei se o FMI seria uma coisa boa ou ruim," ela completou, lembrando que a recuperação depois que o FMI esteve em Portugal na década de oitenta, foi longa e dolorosa.
Havendo ou não uma ajuda, um estudo publicado no jornal Público no domingo, mostrou que os portugueses estão saindo do país em massa. Ele mostrou que 100.000 pessoas emigraram entre 2007 e 2008, o maior número de emigrantes desde a década de 60 -- que teve o maior número de emigrantes, na história recente.
Cerca de 700,000 pessoas ou 6,5 por cento da população emigraram entre 1998 e 2008, diz o estudo.
Os portugueses voltam a pensar seriamente em emigração, por causa dos problemas econômicos do país, devido à crise que vem atingindo os países da zona do Euro, empurrando para baixo o país mais pobre da Europa Ocidental.
Os portugueses têm emigrado em ondas regulares ao longo das últimas décadas, procurando fugir da falta de oportunidades no seu país.
E com as coisas indo tão mal agora, muitos analistas dizem que Portugal será o próximo a precisar de um socorro econômico, depois da Irlanda, fazendo com que uma nova onda de emigrações pareça inevitável.
"Estou cansada de Portugal. Acho que o país está com problemas sérios, estamos caindo num buraco fundo", disse Ana Maria Raposo de Oliveira, uma corretora imobiliária, que quer emigrar para o Brasil.
O medo que as medidas de austeridade estabelecidas pelo primeiro-ministro José Sócrates até agora -- o orçamento de 2011 inclui aumentos de impostos radicais e cortes de cinco por cento nos salários de funcionários públicos, foi aprovado na sexta-feira pelo parlamento -- seja apenas o começo.
Muitos economistas já acham que essas medidas vão levar o país novamente à recessão no ano que vem, forçando a taxa de desemprego acima dos 10,9 por cento registrados no terceiro trimestre desse ano, que já foi o nível mais alto desde a década de oitenta.
Essas realidades estão dividindo as opiniões dos portugueses, sobre se um socorro da UE e do FMI resolveria alguma coisa. Eles viram o impacto que esse socorro teve na Grécia e na Irlanda e muitos acham que o pior ainda está para acontecer.
"Acho que o governo fará todo o possível para resistir e não pedir ao FMI para entrar aqui, mas não sei se ele vai conseguir," disse uma mulher que se identificou como Inês e trabalha para uma multinacional estrangeira em Portugal.
"Não sei se o FMI seria uma coisa boa ou ruim," ela completou, lembrando que a recuperação depois que o FMI esteve em Portugal na década de oitenta, foi longa e dolorosa.
Havendo ou não uma ajuda, um estudo publicado no jornal Público no domingo, mostrou que os portugueses estão saindo do país em massa. Ele mostrou que 100.000 pessoas emigraram entre 2007 e 2008, o maior número de emigrantes desde a década de 60 -- que teve o maior número de emigrantes, na história recente.
Cerca de 700,000 pessoas ou 6,5 por cento da população emigraram entre 1998 e 2008, diz o estudo.
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