Uma das testemunhas vai responder processo por falso testemunho
EPTV
O ex-sargento Edson Luiz Ronceiro foi absolvido por unanimidade no julgamento realizado no 4º Tribunal do Júri do Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, na terça-feira (23). Ronceiro era acusado pela tentativa de homicídio de um menor de 17 anos, em 2007, em Porto Ferreira.
Quatro testemunhas de acusação e uma defesa foram ouvidas, uma das testemunhas vai responder processo por falso testemunho.
Segundo advogado de defesa Celso Machado Vendramini, até o promotor acatou a absolvição. Os outros três acusados no caso serão julgados no ano que vem. Paulo César Ronceiro será julgado em 7 de abril de 2011 e Luiz Carlos Grow e Eduardo Alexandre Moreira da Silva vão a júri em 17 de março.
O dono da arma, o comerciante Carlos Alberto da Costa, não foi julgado na tentativa de homicídio contra o adolescente porque entrou com recurso.
Caso Barbon
Ronceiro é um dos quatro condenados por participar da morte do jornalista Luiz Carlos Barbon Filho, em maio de 2007, em um bar no Centro de Porto Ferreira. Minutos após o assassinato do jornalista, um adolescente foi baleado em outro bairro.
A perícia comprovou que os tiros que atingiram o jornalista e o jovem saíram da mesma arma, que pertencia ao comerciante, também condenado pela morte de Borbon.
O ex-sargento, o ex-capitão Adélcio Carlos Avelino e o comerciante Carlos Alberto da Costa foram condenados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou ou impediu a defesa da vítima), tentativa de homicídio contra Alcides Catarino, o Paquito, atingido com um tiro de raspão no dia do crime e formação de quadrilha. Todos receberam a pena de 18 anos e 4 meses de prisão.
O ex-soldado Paulo César Ronceiro foi absolvido apenas do crime de formação de quadrilha e foi condenado a 16 anos e 4 meses de detenção.
O quarto policial, o ex-soldado Valnei Bertoni, acusado de ter atirado no jornalista, será julgado separado em uma data ainda não definida, pois o advogado conseguiu desmembrar o processo, em recurso aceito pelo Tribunal de Justiça.
Em agosto de 2003, Barbon denunciou o esquema de aliciamento de menores envolvendo quatro empresários, cinco vereadores e um garçom da cidade. Na época, eles foram presos acusados de participar de festas com menores em ranchos às margens do Rio Mogi Guaçú.
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