Chanceler iraniano diz que país está pronto para discutir seu programa nuclear com as potências
Reuters
O presidente da Turquia Abdullah Gul afirmou nesta segunda-feira, 8, que espera realizar negociações nucleares entre o Irã e a seis maiores potências "muito em breve".
"Como um resultado de desenvolvimentos mais recentes, vocês também ouviram que a Turquia irá ser anfitriã do encontro entre o grupo do 5+1 com o Irã e que isso irá acontecer em breve", disse Gul durante um evento em Oxford, na Inglaterra.
O ministro de Relações Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki, declarou no domingo que o Irã está pronto para negociar com o grupo 5+1 - formado por EUA, China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha.
As potências ocidentais acusam o Irã de esconder, sob seu programa nuclear civil, outro de natureza clandestina e aplicações bélicas, cujo objetivo seria a aquisição de armas atômicas. Teerã nega tais alegações.
As tensões sobre o programa nuclear iraniano se acirraram no final do ano passado após o Irã rejeitar uma proposta de troca de urânio feita por EUA, Rússia e Reino Unido. Meses depois, o país começou a enriquecer urânio a 20%.
Um acordo mediado por Brasil e Turquia para troca de urânio chegou a ser assinado com o Irã em maio. O acordo, porém, foi rejeitado pelo Grupo de Viena - composto por Rússia, França, EUA e AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) - e o Conselho de Segurança da ONU optou por impor uma quarta rodada de sanções ao país.
"Como um resultado de desenvolvimentos mais recentes, vocês também ouviram que a Turquia irá ser anfitriã do encontro entre o grupo do 5+1 com o Irã e que isso irá acontecer em breve", disse Gul durante um evento em Oxford, na Inglaterra.
O ministro de Relações Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki, declarou no domingo que o Irã está pronto para negociar com o grupo 5+1 - formado por EUA, China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha.
As potências ocidentais acusam o Irã de esconder, sob seu programa nuclear civil, outro de natureza clandestina e aplicações bélicas, cujo objetivo seria a aquisição de armas atômicas. Teerã nega tais alegações.
As tensões sobre o programa nuclear iraniano se acirraram no final do ano passado após o Irã rejeitar uma proposta de troca de urânio feita por EUA, Rússia e Reino Unido. Meses depois, o país começou a enriquecer urânio a 20%.
Um acordo mediado por Brasil e Turquia para troca de urânio chegou a ser assinado com o Irã em maio. O acordo, porém, foi rejeitado pelo Grupo de Viena - composto por Rússia, França, EUA e AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) - e o Conselho de Segurança da ONU optou por impor uma quarta rodada de sanções ao país.
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